A 11.ª edição da Semana do Livro e da Leitura de Soure, que foi ontem inaugurada, decorre até dia 18 sob o lema da valorização e preservação do planeta Terra, um tema actual para o qual a autarquia pretende sensibilizar a juventude.
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Os mais novos, que são o público-alvo que a Câmara Municipal de Soure pretende sensibilizar para a necessidade de proteger o planeta, marcaram ontem presença na sessão inaugural da Semana do Livro e da Leitura, onde receberam os prémios do concurso “Às voltas com o planeta Terra”.
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O edil João Gouveia destacou exactamente esse aspecto, referindo que, «logo no início desta iniciativa verificou-se a envolvência da juventude», salientando que este evento foi consolidado ao longo de 10 anos, havendo expectativas de que possa receber cerca de 10 mil visitantes, o dobro de anos anteriores.
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São cerca de duas dezenas de actividades que vão decorrer até dia 18, numa iniciativa que, de acordo com o autarca, representam coesão e cooperação entre as forças vivas do concelho.
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A vereadora Ana Treno já tinha nomeado vários dos participantes, desde o Agrupamento de Escolas de Soure, ao Instituto Pedro Hispano, passando pelas associações, grupos de folclore, bombeiros e bandas, assim como os livreiros que participam na Feira do Livro.
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Culminando com a Feira à Moda Antiga, a Semana do Livro e da Leitura pretende ser e, na opinião dos seus responsáveis, já é um marco cultural na região, contribuindo para a educação dos munícipes, especialmente dos mais jovens.
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Trata-se uma iniciativa «com propostas diversificadas», segundo Ana Treno, que sustentou o facto de a «cultura ser uma fonte geradora de alegria».
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Para João Gouveia trata-se de «coesão, cooperação e competitividade», três elementos que se unem num só objectivo de construir um programa cultural, de uma semana, em que todas as forças do conselho “remam” para o mesmo lado.
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O presidente da Região de Turismo do Centro mostrou-se convicto que «cidadãos mais cultos são mais felizes e receberão melhor os turistas», recordando que, de acordo com um estudo recente, os nossos visitantes apontaram a simpatia dos portugueses como primeiro factor da escolha do destino de férias.
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Pedro Machado apontou para as crianças e considerou que «estas gerações serão mais simpáticas e habilitadas para os desafios que aí estão», lembrando que o sector do turismo, a nível mundial, é mais importante do que a indústria automóvel.
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Ao nível da Região Centro lembrou que existe especialização, como é o caso da zona de Sicó, mas aludiu ao tema da semana, a preservação do planeta Terra, para recordar que num futuro próximo, devido ao aquecimento global, as nossas praias poderão passar a ter tanta procura como as do Algarve.
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Já o governador civil afirmou que «isto é uma festa da comunidade que assume ser temática », frisando que «é a cultura que nos diferencia dos outros», abordando também o tema quando disse que «é bom que percebamos que não estamos a ajudar muito a natureza».
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Henrique Fernandes, um “veterano” que participou em todas as edições, elogiou a organização dizendo que «o que aqui fazem é exemplar», considerando que, «de forma sustentada, a cultura está a acontecer agora».
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Num auditório da Biblioteca Municipal apinhado de gente, o representante do Governo no distrito lembrou que «a cultura é a moldura e a tela com que se fazem cidadãos mais capazes», declarando que «uma câmara que dá estas hipóteses aos cidadãos, faz aquilo que deve».
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Dentro desta lógica, Henrique Fernandes lembrou ao edil de Soure que «o dinheiro que se gasta nesta iniciativa não corresponde a despesa, é antes um investimento», considerando que o número de visitantes terá de aumentar forçosamente, tendo em conta que «o turismo é cada vez mais temático».
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A Semana do Livro e da Leitura foi inaugurada com esta sessão solene, tendo-se seguido a abertura da Feira do Livro, instalada na Praça Miguel Bombarda. Foram também abertas exposições na Biblioteca Municipal e no quartel dos Bombeiros Voluntários de Soure, que também contribuíram com uma actuação da fanfarra e um Porto de honra.
.In Diário de Coimbra
1 comentários:
Gostei de ver o meu filho cantar, mesmo com a falha da música, não teve importância.
Mas, importância teve tantas horas que demorou... para nós, para os meninos.
Não sei, se tive azar de ser o 2º ano em que a turma dele é a penúltima...
Não sei qual o formato que deveria ter aquela tarde...
Limitar o n.º de actuações de cada escola?
Limitar as escolas?
Juntar as escolas?
Confesso que não tenho nenhuma sugestão, mas acho que devia ser repensado.
Estranhei também o facto de não haver nenhum ecoponto, quando o lema era a Valorização e Preservação do planeta terra.
Para a Feira de Domingo – Parabéns.
Paula
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