Câmara de Soure aprova voto de louvor ao seu presidente

. terça-feira, 31 de março de 2009
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O Executivo municipal aprovou um voto de louvor ao seu presidente, pela concretização do nó à A1.


O vice-presidente da Câmara Municipal de Soure não tem dúvidas que o “empenhamento e dedicação” do presidente João Gouveia foram fulcrais para a concretização de uma velha aspiração do povo sourense: a construção de um nó de acesso à auto-estrada do Norte (A1).


Santos Mota diz que viveu no dia 26 de Março, dia em que o secretário de Estado das Obras Públicas foi a Soure anunciar o projecto daquela obra, “um dos dias mais marcantes” da sua “vida de autarca”. Para tal, contribuiu em muito o “empenho” do presidente da autarquia João Gouveia que “sempre com muita descrição se preocupou com aquele investimento desde a primeira hora”, disse. Daí que tenha, em plena reunião camarária, proposto um voto de louvor ao líder do Executivo, até porque “está de parabéns”.


A iniciativa apanhou de surpresa o socialista João Gouveia, que considera aquela obra como “absolutamente fundamental para que possamos continuar o desenvolvimento do concelho de Soure”. Considerando aquele nó de acesso à A1 como “claramente um investimento de interesse regional”, João Gouveia reconheceu que “foi o actual Governo de Portugal, com os mesmos argumentos e ambiência apresentados a anteriores governos” que tornou “um sonho realidade”.


Sobre o voto de louvor proposto pelo seu vice, o autarca optou por não se pronunciar nem participar na votação. “Quando eu ou alguém do executivo faz o que deve, faz apenas o que deve”, disse.


Quem também enalteceu o trabalho do presidente para a concretização daquela ambição foi a vereadora Ana Maria Treno. A autarca considera tratar-se de uma “vitória política” do presidente da Câmara e um “reconhecimento” por parte do actual Governo. No seu entender o futuro nó de acesso à A1 “vai abrir ainda mais o concelho ao país”.


Já para a vereadora comunista Manuela Santos, a obra “não foi uma luta de um só partido ou pessoa” e recorda o abaixo-assinado que a CDU protagonizou há alguns anos a reivindicar aquela obra. “O presidente da Câmara tem o mérito mas não gostaria de personalizar esta luta”, disse a autarca, desejando que Gouveia “não venha a ter o desmérito por aquilo que não vier a conseguir no futuro”.


Já para Nuno Madeira, que se estreou como vereador na bancada social-democrata em substituição de Carlos Páscoa que renunciou ao cargo, o futuro nó de Soure “é motivo de orgulho para todos, é muito importante, mas não é tudo”. No seu entender, “já poderiam terem sido criadas condições para criar emprego e fixar empresas” no concelho.


A proposta viria a ser aprovada com dois votos a favor (Santos Mota e Ana Maria Treno [PS]) e quatro abstenções (Manuela Santos [CDU], Aurindo Ribeiro, Fernando Martinho e Nuno Madeira [PSD]).


Um resultado que deixou Santos Mota numa “agonia terrível”. “Trabalho com João Gouveia há vários anos e este mérito deve-se a ele”, disse, para adiantar que “a partir da data em que foi anunciado o nó, este vai ser desvalorizado”. O autarca acusa os vereadores que se abstiveram de demagógicos. “Não custa nada reconhecer o trabalho feito” afirmou, acrescentando que “foi Sócrates que ouviu os argumentos de João Gouveia”.
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In Notícias do Centro

João Gouveia contra a 'ignorância pura' de Nuno Madeira

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O presidente da Câmara de Soure não gostou de ver o vereador do PSD a comparar o desenvolvimento de Cantanhede com Soure e acusa-o de 'ignorância pura', tendo apelado para se acabe com 'patetices'

O presidente da Câmara Municipal de Soure manifestou-se contra a posição do vereador social-democrata Nuno Madeira que comparou o desenvolvimento económico do concelho com o do vizinho Cantanhede.

Na primeira reunião camarária em que participou (em substituição de Carlos Páscoa que renunciou ao cargo), Nuno Madeira disse que para si o concelho de Cantanhede “é um exemplo”.
“Há dez anos Cantanhede estava ao nível de Soure e hoje já não está”, disse o vereador acrescentando que “actualmente poucos são os jovens de Soure que conseguem arranjar emprego no concelho”.

Para o presidente da autarquia sourense, Nuno Madeira “está a fazer confusão assente numa ignorância pura” e recomendou-o que “estude primeiro e fale depois”.

Segundo João Gouveia não é o investimento tecnologicamente mais avançado que cria emprego, acrescentando que “este cria-se com postos de trabalho”. Depois, pedindo para que o social-democrata analise os “dados estatísticos verdadeiros e rigorosos”, Gouveia apelou para se acabar com “patetices”.

O edil pediu ainda aos serviços municipais para que reúna elementos comparativos entre os dois municípios para que Nuno Madeira “depois de conhecer dados concretos” se redimisse perante a Câmara Municipal. E aproveitou para afirmar que conhece pessoas de Cantanhede, com ligação ao PSD, que “têm filhos a trabalhar fora de casa porque Cantanhede não lhes dá resposta”.
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In Notícias do Centro

“Havia razões” para construir o nó de Soure

. sexta-feira, 27 de março de 2009
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«O dia é de felicidade colectiva», disse ontem o presidente da Câmara Municipal de Soure, durante a apresentação do nó de Soure na A1, integrado no contrato de concessão da Brisa. A reivindicação de um acesso à auto-estrada é antiga e justificava-se porque «Soure é um concelho extremamente desenvolvido», afirmou João Gouveia, que em vários momentos do seu discurso agradeceu o empenho do Governo e, particularmente, do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na concretização da obra, «um elemento fundamental para continuar a promover o desenvolvimento».


Foi esse mesmo secretário de Estado que ontem foi a Soure fazer o anúncio. Paulo Campos disse estar a cumprir uma promessa feita aquando da sua visita há alguns meses à Fatacis, uma promessa que, que na verdade, não chegou a fazer. «Deixei no ar que íamos trabalhar para a concretizar», afirmou Paulo Campos, perante uma sala repleta de munícipes, que, mesmo em dia de semana e horário de trabalho, não deixaram de se deslocar aos Paços do Município para assistir à «materialização de um sonho antigo», como lhe chamou o presidente da autarquia. O governante foi a Soure dizer que «foi possível concretizar» a reivindicação.


Entre Pombal e Condeixa


Passando a explicar o que foi feito «entretanto», Paulo Campos referiu os vários estudos realizados (de visibilidade, de tráfego, entre outros) para «possibilitar a ligação de Soure às estruturas rodoviárias de grande porte». «O estudo disse que havia razões para construir o nó», concluiu Paulo Campos, adiantando ainda que foi possível também «concretizar a obra a troco contratual com a Brisa». Deixou, de resto, um desafio aos responsáveis da Brisa, também presentes na cerimónia, para que trabalhem «à mesma velocidade com que o mundo gira» e, com isso, consigam concluir a obra antes do prazo previsto. «A Brisa sairia valorizada aos olhos desta população que anseia este nó», afirmou.


Contudo, a não ser possível esta antecipação, espera-se que o nó de acesso à A1, a construir junto à localidade de Casconho, esteja concluído 14 meses após o início da obra, previsto para o segundo trimestre de 2010. Para já dá-se início ao estudo prévio, que terminará em Junho, seguindo-se o projecto de execução, durante quatro meses, o processo concursal, em seis meses e a construção.Refira-se que o lanço entre Pombal e a Condeixa, na A1, tem uma extensão de 28 quilómetros, sendo esta a maior distância entre nós de ligação a esta via de elevada capacidade. Com o nó de Soure diminui-se esta distância, proporcionando a ligação directa deste concelho à A1, reduzindo com isso os tempos de percurso nas ligações com origem ou destino em Soure. Promove-se desta forma «a igualdade de oportunidades», referiu Paulo Campos, destacando o trabalho do Governo na diminuição das assimetrias, bem patente nos «1300 quilómetros de novas estradas praticamente todas contratadas, 1200 dos quais no interior ou de ligação entre o litoral e o interior».


In Diário de Coimbra

Novo nó na A1 para fugir ao pesadelo do IC2

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O nó de Soure na A1 deverá estar a funcionar no prazo de dois anos. Para quem mora no concelho, mas trabalha em Coimbra, é o fim de um pesadelo: vencer, diariamente, a lentidão da EN 342 e do IC 2, em Condeixa-a-Nova.


"Muitas pessoas vivem em Soure, mas trabalham em Coimbra, e têm de passar pela EN 342, com semáforos [de controlo da velocidade] sucessivos, e pelo estrangulamento do Itinerário Complementar (IC) 2 em Condeixa". Palavras do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, ontem, terminada a sessão de apresentação da obra, nos Paços do Concelho.


O presidente da Câmara de Soure, João Gouveia, confirmou as actuais dificuldades de mobilidade, sem tirar os olhos do futuro: "Estamos a 24 quilómetros de Coimbra e, a determinadas horas, a passagem por Condeixa demora mais do que a viagem em si. Com este nó, a situação fica resolvida".

Susana Gaspar, que vive em Soure, conhece bem esse trajecto, ora polvilhado de radares de controlo da velocidade (50 quilómetros/hora é o limite), ora sufocado pelo trânsito. "Na Ega [freguesia de Condeixa-a-Nova, atravessada pela EN 342], há uma data de semáforos, sempre todos vermelhos. Depois, em Condeixa, há um estrangulamento do trânsito. E uma viagem que devia demorar 20 minutos demora uns 40".


A moradora dá as boas-vindas à futura acessibilidade rodoviária, até porque, a seu ver, existe outro problema: "Na Ega, as pessoas andam na estrada, com camiões a passar e tudo, porque não há bermas. O novo nó vai ser bom para elas, deve tirar muito trânsito de lá".

O anúncio da construção do nó de Soure na A1, entre Pombal e Condeixa-a-Nova, partiu do secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos. "Relativamente às acções do Governo, nada mais há a fazer para que esta obra seja uma realidade. Neste momento, a responsabilidade é de execução, da Brisa", afirmou.


Para João Gouveia, trata-se de um "sonho antigo" que, uma vez concretizado, atrairá novos munícipes e investidores. "Queremos que o desenvolvimento do concelho continue, e para tal é fundamental que haja ligações directas às principais vias de comunicação. Este nó irá aproximar uma parte significativa do concelho de todo o país. Isso tem reflexos: vamos aumentar o número de famílias residentes e ser mais atractivos na captação de investimento privado, que gera emprego", disse ao JN.

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações prevê que a empreitada arranque no segundo trimestre de 2010 e esteja concluída um ano depois. Até Junho, decorre o estudo prévio. Segue-se o projecto de execução (que deverá prolongar-se por quatro meses) e o processo concursal (calculado em seis meses). Só então terá início a obra, orçada em 9,5 milhões de euros.


Paulo Campos justificou este investimento com a "igualdade de oportunidades" que garante ser um "vector" do Governo: "Estamos a investir mais nestas zonas carentes de acessibilidades, que são a alavanca fundamental para os investimentos".

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In Jornal de Notícias

Nó da A1 é fundamental para continuar desenvolvimento

. quinta-feira, 26 de março de 2009
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Hoje Soure vive um momento particularmente importante. «É um dia de satisfação», afirma João Gouveia, sublinhando que o nó de acesso à auto-estrada do Norte, entre Pombal e Cernache (Coimbra), «é uma ambição sustentada e justa, já antiga».
Trata-se, ainda, segundo o presidente da Câmara Municipal e Soure, de «uma solução concreta para um problema regional antigo e que a curto prazo vai deixar de o ser». O nó de acesso à auto-estrada do Note, que vai ser construído junto à localidade de Casconha, muito perto da sede do concelho, constitui, no entender do autarca, «um investimento de alcance regional» e, tanto assim, é, refere João Gouveia, que «integra o Plano de Desenvolvimento Territorial da NUT III do Baixo Mondego». Mais, trata-se de uma reivindicação «justa e antiga», que inclusivamente, já «estava priorizada no relatório síntese do Plano Geral de Ordenamento do Território de Junho de 1997».
Demora que, finalmente, está ultrapassada, depois da promessa que o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações fez no ano passado em Soure. João Gouveia referiu, uma vez mais, o assunto, em Setembro passado, aquando da inauguração da Fatacis e da Feira de S. Mateus, festa emblemática de Soure que ficou, também, marcada pela promessa de Paulo Campos em resolver o problema. A solução é hoje apresentada, numa cerimónia marcada para as 10h30, no salão nobre dos Paços do Concelho.Se já em 1997 este nó de acesso se justificava pela necessidade de promover uma melhor e maior articulação entre as vias urbanas regionais, visando o desenvolvimento do território, essa é, hoje também, uma verdade acrescida.
«É a solução para um problema antigo», que significa um passo importante em prol do desenvolvimento regional e, também «para a continuidade do desenvolvimento do concelho de Soure», diz o autarca.
«Se o concelho de Soure tem uma localização geográfica central, este acesso directo da sede do concelho à auto-estrada do Norte significa uma valorização dessa centralidade», afirma João Gouveia. Uma “centralidade” acrescida que, no entendimento do autarca, terá um impacto positivo ao nível «da continuidade do desenvolvimento do concelho».
Concretizando, João Gouveia refere o impacto positivo que esta estrutura representa «em melhorar a nossa atractividade relativamente à fixação de famílias, à atracção de novas famílias», para além de «melhorar a nossa capacidade de atrair investimento privado».
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In Diário de Coimbra

Trabalhadores da Fapsur temem pelo seu futuro

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A Fapsur é uma empresa de têxtil que labora na região de Soure. Nesta fábrica trabalham 60 pessoas que estão em risco de despedimento. Os trabalhadores não receberam os seus salários referentes ao mês de Fevereiro e estão em risco de também não receber em Março. A representante do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis do Centro, Fátima Carvalho, confirmou à Antena 1 que a Fapsur já avançou mesmo com um pedido de insolvência por falta de encomendas.
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Detidos autores de dez assaltos a ourivesarias

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O grupo terá quatro ou eventualmente cinco elementos, e unia-os o propósito de assaltar ourivesarias, suspeitando-se do seu envolvimento em, pelo menos, 10 assaltos praticados em toda a região centro do país. Soure, Alvaiázere, Ferreira do Zêzere e Pombal foram ponto de paragem na rota dos assaltantes. Terça-feira à tarde, fizeram nova incursão, desta vez em Albergaria dos Doze (Pombal), e, três deles, acabaram por ser detidos, como já ontem noticiámos, na zona de Lisboa.O grupo, de acordo com fonte ligada à investigação, superintendida pela Directoria do Centro da PJ, estava há algum tempo “sob vigilância” daquela polícia, que “sentiu” que o grupo se preparava para nova vaga de assaltos. E foi isso mesmo que aconteceu, a meio da tarde, em Albergaria dos Doze. Três homens entraram no estabelecimento e, enquanto um ameaçava, com uma arma caçadeira, o proprietário, os dois outros “arrebanhavam” o ouro.
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No exterior, ao volante de um Honda Civic, furtado nesse mesmo dia na zona de Leira, o quarto elemento aguardava pela consumação do assalto.«Tínhamos o pessoal em prevenção, para o que “desse e viesse”, e o assalto acabou mesmo por acontecer», disse ao nosso Jornal fonte ligada à investigação. A presença próxima dos investigadores permitiu que imediatamente se colocassem no encalço dos assaltantes, que fugiram em direcção a Santiago de Litém, ainda no concelho de Pombal, onde abandonaram o Honda Civic, trocando-o por um potente BMW, no qual se puseram em fuga, rumo à auto-estrada, em direcção a Lisboa. Atrás “levavam”, em perseguição, os investigadores da PJ de Coimbra, que acabaram por pedir a colaboração das equipas da Unidade Nacional Contra o Terrorismo, de Lisboa.Com os meios articulados (destaque ainda para a colaboração dos departamentos de Investigação Criminal de Leiria e da Guarda), os investigadores “jogaram” na possibilidade de os assaltantes recolherem às respectivas residências e foi, então, montada uma operação de “recepção”, na zona de Camarate/Prior Velho, onde efectivamente, pouco depois, chegaram os assaltantes, qual “bom filho que à casa torna”. A convicção dos investigadores revelou-se “certeira”, mas não impediu que um dos elementos do gang conseguisse fugir. Foram, todavia, detidos três assaltantes, com idades entre os 25 e os 35 anos, um dos quais reside em Lisboa, enquanto outro é da zona de Leiria. Aliás, este seria o “ponta de lança” de uma “parceria criminal”, facilitada pela rapidez das comunicações e dos contactos. O terceiro detido não tem morada muito certa. O quarto assaltante, que se conseguiu pôr em fuga, já está, todavia, identificado pelas autoridades policiais, que suspeitam, ainda, do envolvimento de um quinto elemento, que eventualmente pode, também, estar ligado a este grupo.Apesar das investigações estarem ainda numa fase muito incipiente, a PJ está convencida que este grupo será o responsável pela prática de «pelo menos, 10 assaltos em ourivesarias da região», nomeadamente nos concelhos de Pombal, Soure e Alvaiázere. As suas atenções centrar-se-iam no ouro, um produto que reúne duas características importantes: por um lado tem valor e, por outro, é fácil de escoar. Tal não significa, todavia, que este grupo tenha qualquer relacionamento com o assalto de que ontem foi vítima um ouvires de Febres. «Pelo modus operandi, não será», afirmou fonte ligada à investigação.Para além da detenção dos três suspeitos, a PJ apreendeu ainda as duas viaturas – Honda Civic e BMW – que estes usaram no último assalto, e recuperou uma quantidade significativa de artigos em ouro, que se presume ser correspondente à totalidade do furto, um dado, que, no entanto, só o registo do proprietário poderá confirmar. Foi também apreendida a arma, uma caçadeira, usada para intimidar as vítimas durante o assalto, bem como artefactos de disfarce que o grupo usava, nomeadamente gorros.Os suspeitos foram ontem presentes no Tribunal de Pombal, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por convenientes. Refira-se ainda que um dos suspeitos (que fugiu), residente em Lisboa, foi condenado pelo crime de sequestro. Os restantes também já são conhecidos da polícia, pela prática de vários tipos de delitos.
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In Diário de Coimbra

Paulo Campos anuncia construção do Nó de Soure à A1

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Cerca de seis meses depois de se ter comprometido a resolver a situação, o secretário de Estado Paulo Campos vai hoje a Soure anunciar o projecto de construção do nó de acesso à A1. Uma obra de 9,5 M€


O Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, anuncia esta manhã na Câmara Municipal de Soure a construção do Nó de Soure na auto-estrada do Norte (A1), integrada no contrato de concessão da BRISA.


Desta forma o Governo responde a uma “ambição antiga, sustentada e justa”, como refere o presidente da autarquia João Gouveia.


Para o autarca socialista trata-se de uma “solução concreta para um problema regional antigo e que a curto prazo vai deixar de o ser”. João Gouveia adianta que aquele nó de acesso à A1, a construir na zona de Casconho, constitui “um investimento de alcance regional”, já que integra o Plano de Desenvolvimento Territorial da NUT III do Baixo Mondego.


Aquando da inauguração das tradicionais festas de S. Mateus, em Setembro do ano passado, Paulo Campos comprometeu-se a resolver o problema e a corresponder ao velho anseio dos sourenses. Seis meses depois, o secretário de Estado regressa à vila para dar a conhecer o que já está feito e o que será realizado nos próximos tempos.


Ainda segundo João Gouveia, “se o concelho de Soure tem uma localização geográfica central, este acesso directo da sede do concelho à auto-estrada do Norte significa uma valorização dessa centralidade” que terá um impacto positivo ao nível “da continuidade do desenvolvimento do concelho”.


O autarca salienta, ainda, o facto daquela obra proporcionar uma melhoria na atracção da “fixação de famílias” bem como de “investimento privado”.


Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, a construção do nó de Soure tem como objectivo diminuir a distância que existe no lanço entre Pombal e Condeixa na A1, com uma extensão de 28 quilómetros, sendo esta a maior distância entre nós de ligação daquela principal via rodoviária do país.


“Promete igualmente uma melhor e mais adequada articulação entre a rede viária regional e com o eixo transversal de ligação de Montemor-o-Velho ao Itinerário Complementar (IC) 2, e possibilitará uma redução nos tempos de percurso nas ligações com origem e/ou destino na sede do concelho”, refere ainda o Ministério tutelado por Mário Lino.


Hoje, às 10:30 horas, o secretário de Estado Paulo Campos é recebido no Salão Nobre dos Paços do Município para assinalar o início da elaboração do Estudo Prévio que termina no próximo mês de Junho. Seguir-se-á o Projecto de Execução (quatro meses), o processo concursal (seis meses) e a construção propriamente dita (14 meses). A empreitada, orçada em 9,5 milhões de euros, começará no segundo trimestre de 2010 e estará pronta cerca de um ano depois.


In Notícias do Centro

Dois mortos e dois feridos em colisão frontal no IC2

. quarta-feira, 18 de março de 2009
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Vítimas mortais, residentes no concelho de Soure, seguiam no mesmo automóvel


Dois mortos e dois feridos é o resultado de uma violenta colisão frontal, entre um automóvel e uma carrinha ligeira de mercadorias. Aconteceu ao início da tarde desta terça-feira, no IC2, na zona de Cernache, em Coimbra.


Armando Pocinho seguia ao volante do seu Opel Corsa verde, no sentido Norte-Sul, com duas passageiras, quando uma viatura ligeira de mercadorias que circulava em sentido contrário terá invadido a sua faixa de rodagem. Assim crê o Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra, que esteve no local. Faltavam poucos minutos para as 14 horas e Armando, residente em Pouca Pena (Soure), tal como as duas mulheres, foi a primeira vítima mortal.


As ocupantes do automóvel, de 54 e 49 anos, e o condutor da carrinha, de 27, deram entrada nas Urgências do Hospital dos Covões, em Coimbra, às 15 horas. A mulher mais nova não resistiu aos traumatismos graves e acabou por morrer também, informou, em nota escrita, o Gabinete de Imprensa do Centro Hospitalar de Coimbra, que integra o Hospital dos Covões.


De acordo com a mesma nota, a sobrevivente, de 54 anos, deu entrada com "ferimentos ligeiros a moderados", está "consciente e estável", mas "permanece sob vigilância médica". O condutor da carrinha, por seu lado, ficou ferido sem gravidade e está "a receber acompanhamento psicológico". O responsável pela comunicação da Câmara de Soure confirmou ao JN que os três ocupantes do Opel Corsa são da localidade de Pouca Pena, no concelho. E acrescentou que Armando Pocinho viajaria com a esposa e outra mulher, não sabendo precisar qual delas perdeu a vida.


O sinistro ocorreu ao quilómetro 181,7 do IC 2, que liga Lisboa ao Porto. A via esteve cortada até cerca das 15 horas, com o trânsito a ser desviado, em ambos os sentidos, sem complicações, explicou o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra, Pedro Rosa. Às 16 horas, já se circulava sem restrições no sentido Sul-Norte. E, cerca de meia hora depois, o trânsito voltou a fluir com normalidade.


O JN encontrou, no local, um rasto de destruição que reflecte a violência do embate. O Opel Corsa em que seguiam as duas vítimas mortais ficou com a dianteira totalmente desfeita. No chão, uma mistura de peças de automóvel e objectos de uso quotidiano, como um maço de lenços de papel.


Fonte dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, uma das corporações chamadas ao local, disse ao JN que o condutor da carrinha de mercadorias saiu pelo próprio pé, enquanto as duas mulheres, em estado de choque, "estavam praticamente inconscientes: não falavam". O condutor do automóvel, o primeiro a falecer, teve de ser desencarcerado.


As duas mulheres apresentavam politraumatismos graves e o condutor da carrinha traumatismos na face e no tórax, informou, ainda, fonte do Gabinete de Comunicação do INEM.


O acidente mobilizou duas viaturas dos Sapadores de Coimbra, uma dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e duas dos Voluntários de Condeixa-a-Nova. O INEM também deslocou, para o local, duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).


In Jornal de Notícias
00h30m
CARINA FONSECA
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Foto: Diário de Coimbra

PSD de Soure ainda não substituiu Carlos Páscoa na vereação

. terça-feira, 17 de março de 2009
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O lugar deixado vago por Carlos Páscoa, em 12 de Fevereiro, na vereação da Câmara de Soure continua por ocupar. Nas duas últimas duas reuniões camarárias o substituto não apareceu.

Tudo indica que seja Nuno Sérgio Madeira a ocupar o lugar de vereador na Câmara de Soure, em substituição de Carlos Páscoa que há cerca de um mês renunciou ao cargo. Contudo, já foram realizadas duas reuniões camarárias e a cadeira continua por ocupar.


Carlos Páscoa, que nas últimas eleições encabeçou a lista candidata à Câmara, renunciou ao cargo no final da reunião de 12 de Fevereiro. Justificou a sua decisão com o facto de “deixar o espaço político concelhio aberto para que o próximo candidato do PSD à Câmara de Soure pudesse apresentar as suas ideias e o seu programa eleitoral sem se sentir minimamente pressionado ou condicionado pela minha presença activa no órgão autárquico”.


Contactado pelo Notícias do Centro, o presidente da Concelhia do PSD explicava que a substituição de Carlos Páscoa iria ocorrer em “sistema de rotatividade, até final do mandato” dando oportunidade aos restantes elementos da lista um “contacto directo com o trabalho na vereação pretendendo incentivar e referenciar a sua continuidade nas futuras listas”. Por outro lado, Vítor Espírito Santo considera que será criado um “espaço político para a afirmação de novas ideias que constarão do programa a apresentar com a nova candidatura nas próximas eleições.


Contudo, na reunião de 26 de Fevereiro, o lugar manteve-se vazio. Na ocasião, o presidente da autarquia informou que o PSD ainda não tinha informado formalmente quem iria ocupar o lugar. Porém, segundo João Gouveia, os serviços do Município foram enviando convocatórias aos elementos da lista candidata, por ordem decrescente, sem terem obtido respostas.


Vítor Espírito Santo disse, ao Notícias do Centro, que “formalmente deve ser contactado cada membro da lista pela ordem decrescente e cada um só pode receber a comunicação de aceitação da substituição depois do anterior comunicar a sua não aceitação” e acrescenta que “os serviços municipais, por lapso, oficiaram a todos ao mesmo tempo e tudo teve de ser repetido cumprindo a lei”.


Nas últimas eleições o PSD elegeu três vereadores (Carlos Páscoa, Aurindo Ribeiro e Fernando Martinho) pelo que deveria ser chamada a ocupar o lugar a quarta da lista, Maria Cidália Tavares.


A 1 de Março, Vítor Espírito Santo, que ocupa o quinto lugar da lista, assegurou ao Notícias do Centro que na sua resposta “não só expliquei a minha não aceitação como indiquei que o seguinte – Fernando Rebola – não estaria de momento disponível para aceitar e que o Dr Carlos Páscoa iria ser substituído pelo Eng Nuno Sérgio Madeira, 7º da lista”.


Nesse mesmo dia, o líder concelhio dos social-democratas afirmava que “estará presente na próxima reunião, assim o espero, sem qualquer outro contratempo”, Nuno Madeira.


Contudo, tal não aconteceu ontem à tarde. No início da reunião, João Gouveia ainda questionou aos serviços se teria dado entrada de qualquer comunicação ou justificação de falta, o que não aconteceu.


Por sua vez, os outros dois vereadores do PSD (Aurindo Ribeiro e Fernando Martinho) não prestaram qualquer informação, revelando desconhecimento sobre aquela ausência.
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In Notícias do Centro

Corrente de amizade dá força

. terça-feira, 10 de março de 2009
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«Foi espectacular!». As palavras são do jovem Fábio e encerraram a “Festa da Amizade” que mobilizou Vila Nova de Anços. A Casa do Povo encheu, melhor, abarrotou de gente, que quis marcar presença e dizer ao jovem “estamos contigo, hoje e sempre”.


Foi uma iniciativa promovida por um grupo de jovens, amigos de Fábio, que fizeram questão de juntar toda a gente, numa vasta corrente de apoio e solidariedade, com o objectivo de lhe «dar força» para mais esta prova dura que se avizinha, como fez questão de repetir, ao longo de toda a noite, o jovem Fernando, “apresentador de serviço” do espectáculo. «Uma mensagem de apoio para que tudo corra bem», sublinhou.


Entre muita emoção, muitos aplausos e algumas lágrimas, falou-se de solidariedade na Casa do Povo de Vila Nova de Anços. Mas, mais do que isso, viveu-se solidariedade e criou-se uma corrente de força precisamente para dar força ao jovem, filho da freguesia, que se prepara para partir rumo ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, onde vai ser submetido a um tratamento de combate à leucemia que o atinge há mais de um ano. Aliás, foi há cerca de um ano que começou uma larga cadeia de solidariedade, que já juntou milhares de pessoas e continua a aglutinar outras, em busca de um dador compatível com o Fábio, que permita efectuar um transplante de medula. O dador não foi ainda encontrado, mas foi equacionada uma solução de recurso, através de dois cordões umbilicais, recolhidos num banco estrangeiro, que já estão reservados para o jovem de Vila Nova de Anços. Março era, de acordo com o prognóstico da equipa médica que o acompanha, o mês destinado à sua transferência para Lisboa. Todavia, e uma vez que esta é a solução possível, mas não a ideal, os médicos entenderam esperar um pouco mais, na expectativa que, entretanto, seja encontrado um dador compatível.


Mas, tendo em perspectiva a viagem para Lisboa já este mês, um grupo de amigos, todos adolescentes, empenhou-se em organizar uma iniciativa onde fez questão de mostrar ao jovem o quanto gostam dele, procurando dar-lhe força para mais esta jornada e coragem para enfrentar e vencer este novo desafio. «Fábio, vais para Lisboa e ficamos à tua espera. Queremos-te cá por mais 50, 60 ou 70 anos», disse o apresentador, fazendo eco do sentimento da vasta mole humana que encheu por completo as instalações da Casa do Povo.


Os jovens organizadores pensaram em tudo e o evento teve um brilho único, com a actuação da Orquestra de Sopros da Filarmónica de Vila Nova de Anços, do Grupo Infantil de Pauliteiros de Vila Nova de Anços e do tenor Luís Pinto, da Figueira da Foz. Ouviu-se ainda a voz do fado, com a presença de Eduardo e Tina. Mas mais do que um espectáculo, a Festa da Amizade – que se prolongou pela madrugada – foi de “muitos miminhos” e, sobretudo, muitas surpresas para o jovem.


Com uma família muito ligada ao desporto e ele próprio praticante de Futsal, o Fábio foi mimado com um conjunto de lembranças de “encher o coração”. As surpresas começaram quando o responsável do Grupo de Pauliteiros chama o jovem ao palco, para que o irmão, Daniel, que faz parte do grupo infantil, lhe entregasse os paus com que dança. Foi o primeiro de muitos abraços que encheram a noite de calor humano, de fé e esperança. Muitos se seguiram, pois parece que ninguém quis ficar de fora desta grande prova de amizade e carinho.


Clubes desportivos solidários


Maria Victor, médica e doente, foi a primeira a subir ao palco. Amiga pessoal de Carlos Pereira, adjunto de Paulo Bento, e sabendo da paixão do Fábio pelo Sporting, trouxe consigo uma bola e uma camisola, ambas assinadas por todos os jogadores do plantel sportinguista. O Clube da Praia da Leirosa também levou uma bola e uma camisola e o irmão do Fábio, Daniel, entregou-lhe a camisola com que jogou no sábado, no clube de infantis do União Desportiva Vilanovense, com a qual marcou o seu 72.º golo deste campeonato. Uma bola do clube, também assinada por todos os jogadores, enriqueceu o simbolismo da oferta. O jogador Carlitos, da Naval 1.º de Maio, fez questão de fazer chegar a sua camisola ao Fábio e a solidariedade da equipa de futebol da Académica de Coimbra também se fez sentir. Camilo, vice-presidente das camadas jovens, representou os jogadores, que não puderam estar presentes, explicou, devido à gala de homenagem, que também se realizou nessa noite. Depois de uma camisola do guarda-redes Pedro Roma, oferecida pela equipa da Briosa numa das suas visitas ao jovem, quando este estava internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra (e que figurava, entre muitos outros troféus, como elemento decorativo das paredes da casa do Povo), Camilo fez saber que a equipa convida o Fábio a passar um dia inteiro com o plantel e assistir, depois, ao jogo.


Da União Desportiva da Tocha vieram mais lembranças para uma noite de mimos e a Casa do Porto de Soure levou ao palco e entregou ao Fábio a última camisola com que realizou o seu último jogo de futsal. Os amigos, que de corpo e alma se dedicaram aos preparativos e organização desta “festa da amizade” subiram ao palco, um a um, e num postal colectivo deixaram a sua mensagem de apoio para que, «depois de tantas lutas que já passastes e barreiras que já ultrapassastes, venças mais esta» que se aproxima, com a deslocação a Lisboa. E porque nesta viagem a sua presença física não será fácil, o grupo ofereceu-lhe uma moldura digital, com as respectivas fotos, porque “os amigos estão sempre presentes”. Também a jovem Filipa subiu ao palco para lhe entregar uma camisola, num momento de particular emoção, e as empresas Decatlhon e a Rádio Popular, através das suas lojas de Taveiro, quiseram deixar sua lembrança.


A terminar, Carlos Gomes subiu ao palco para, comovido, dar testemunho da mensagem dos pais. «Falta a final», disse “Gitas”, depois de falar nas lutas que o filho já travou contra a doença. «O adversário não se sabe qual é, mas vais ganhar». «Tens sido um grande filho, não só de há um ano para cá, mas há 16 anos. És o filho e o irmão que quaisquer pais e irmãos gostariam de ter», disse, comovido. Carlos Gomes agradeceu ainda ao grupo organizador, confessando que chegou a pôr em dúvida que conseguissem concretizar o evento. Mas a noite de sábado provou o quanto eram descabidas as suas dúvidas. Por isso, pediu desculpa e, agradecido, deu os parabéns ao grupo. Grupo que tudo fez em segredo, sem que o jovem Fábio e a mãe, Isabel Mendes, desconfiassem sequer, pois só na véspera os dois foram avisados desta noite longa de emoções e amizade.
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In Diário de COimbra

Ouvido ontem em Soure

. domingo, 8 de março de 2009
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Homicida de Alvaiázere em prisão preventiva
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O marido de Manuela Antunes Margarida, assassinada à facada na quinta-feira, esteve ontem a ser ouvido no Tribunal de Soure e vai agora aguardar pelo julgamento em prisão preventiva. A detenção, como noticiámos ontem, verificou-se no dia seguinte ao crime na área da sua residência (Vila Nova da Barquinha), onde o suspeito foi localizado e detido.
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In Diário de Coimbra

Homicida de Alvaiázere detido no Entroncamento vai ser hoje presente no Tribunal de Soure

. sábado, 7 de março de 2009
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O marido de Manuela Antunes Margarida foi detido ontem, ao final da tarde pela Polícia Judiciária de Coimbra, na zona do Entroncamento. O homem vai ser hoje presente no Tribunal de Soure, às 10h00, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação consideradas convenientes.A detenção, segundo apurámos, verificou-se ontem, depois dos inspectores da PJ terem mantido conversações, via telefone, com o suspeito que, após ter consumado o crime, se terá deslocado para a área da sua residência (Vila Nova da Barquinha), onde acabou por ser localizado e detido.O homem, na casa dos 55 anos, «andava meio desorientado», disse ao nosso Jornal fonte ligada à investigação. Depois de uma conversa com os inspectores da PJ, foi trazido para as instalações da Directoria do Centro, em Coimbra, onde terá confessado o crime de homicídio, e onde passou a noite, sob detenção.


O detido é manobrador de máquinas e encontrava-se actualmente desempregado. Quinta-feira, ao princípio da manhã, foi o “actor principal” de uma verdadeira cena de horror. Fez uma “espera” à mulher – de quem está separado há cerca de um ano, muito embora oficialmente ainda se encontrem casados – e perseguiu-a desde a casa dos pais, com quem actualmente reside, até à localidade de Cabeças, já no concelho de Alvaiázere, onde a apunhalou com 16 facadas, deixando-a sem vida.


O crime foi presenciado por uma moradora, que o tentou impedir do massacre, mas o homicida acabou por ameaçar de morte a mulher, de 61 anos. Depois de agredir barbaramente a esposa, deixando-a sem vida, pôs-se em fuga, levando consigo a carteira desta, contendo os respectivos documentos de identificação e o telemóvel.


O alerta para o crime poderá ter sido dado pelo próprio homicida, uma vez que o CODU – Centro de Orientação de Doentes Urgentes – recebeu uma chamada, que apontava para um acidente de viação, na localidade de Cabeças, no concelho de Alvaiázere, provocado pelo despiste de uma viatura ligeira, do qual resultou uma vítima que se encontrava inconsciente e encarcerada.


Foi para este “cenário” que os Bombeiros de Alvaiázere fizeram deslocar uma ambulância e um veículo de desencarceramento, mas, quando chegaram ao local, depararam-se com uma viatura, de marca Opel Corsa, ainda com o motor a trabalhar, no interior da qual se encontrava uma mulher, já sem vida, vítima de múltiplas facadas, na zona do tórax, pescoço e rosto.


Imediatamente o alerta foi dado e mobilizadas para o local as forças de segurança, nomeadamente a GNR e a Polícia Judiciária, que deram início a uma vasta operação, no sentido de proceder à localização do suspeito, o que acabou por acontecer ontem à tarde, na zona do Entroncamento.


In Diário de Coimbra

Em quatro anos... quatro crianças abusadas em Soure

. sexta-feira, 6 de março de 2009
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Nos últimos quatro anos, segundo dados a que o nosso jornal teve acesso, foram praticados no concelho de Soure, mais de uma centena de crimes de várias naturezas, alguns de alguma gravidade, como abuso sexual de crianças, violação, sequestro, suspeita e tentativa de homicídio ou tráfico de armas proibidas.
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Assim, desde Janeiro de 2005 até à data, houve registo da prática de 129 delitos, nomeadamente, de 18 crimes de dano (sempre associado a incêndios), 75 crimes de incêndio, um de abuso de confiança, 11 de passagem de moeda falsa, quatro de abuso sexual de crianças, um de acesso ilegítimo à internet, um de auxílio à imigração ilegal, um de corrupção activa, um de falsificação ou contrafacção de documento, dois furtos qualificados, uma violação, três sequestros, uma difamação, uma simulação de crime, uma suspeita de homicídio, um aparecimento de cadáver, duas tentativas de homicídio, um de tráfico de armas proibidas e dois assaltos com recurso a armas de fogo.
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(Preto no Branco / Fevereiro de 2008)

Carlos Páscoa em entrevista

. quinta-feira, 5 de março de 2009
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- A sua renúncia ao cargo de vereador na Câmara Municipal de Soure causou surpresa. Quando e porque motivos decidiu tomar esta decisão?
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Os motivos foram apontados na reunião de Câmara em que anunciei a decisão, ou seja, entendi que devia responsavelmente deixar o espaço político concelhio aberto para que o próximo candidato do PSD à Câmara de Soure pudesse apresentar as suas ideias e o seu programa eleitoral sem se sentir minimamente pressionado ou condicionado pela minha presença activa nos órgãos autárquicos municipais. O próximo candidato deve ter, por isso, campo livre para explicitar os seus projectos para o Concelho e assumir, se assim o entender e em plena liberdade, algumas concepções programáticas em que, porventura, eu não me reveja. Esse desprendimento que demonstrei com este gesto só beneficia a transparência e a clareza do debate político e, assumidamente, a afirmação e a força da futura candidatura do PSD.
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- Foi uma decisão que tomou a título pessoal ou foi decidida dentro do partido?
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Esta decisão resultou de uma profunda reflexão pessoal a qual foi reforçada com a necessária ponderação que tive ocasião de fazer nos órgãos próprios do partido.
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- O resultado das últimas eleições autárquicas mostrou que ficou perto de João Gouveia na corrida à presidência da Câmara de Soure. Tem como objectivo, no futuro, voltar a candidatar-se ou pensa afastar-se da vida política activa definitivamente?
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È verdade que as últimas eleições autárquicas fizeram com que o PSD e o PS ficassem com idêntico número de vereadores na Câmara Municipal de Soure. Não quero entender esse resultado, no entanto, como uma obrigação para que um dia repita, de novo, essa experiência e assuma, por isso, uma nova candidatura. Mas como voto em Soure e aqui estão todas as minhas raízes familiares só me resta concordar com o nosso povo e dizer que o futuro a Deus pertence!
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- Sai de alguma forma agastado com algo que se tenha passado?
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Nada disso! Sinto que cumpri um papel difícil mas que alguém tinha que levar a cabo. As últimas eleições autárquicas em Soure exigiram de mim e da minha equipa um trabalho incansável e de desgaste mas que cumprimos com muita dedicação e o máximo empenho. Pude apresentar as minhas ideias para o concelho e mesmo só tendo 3 meses para fazer campanha fizemos o que nos foi possível. Foi pena não termos tido mais tempo e, por isso, não termos conseguido fazer chegar a nossa mensagem a todos os sourenses. Aprendi muito e dei muito de mim. Tivemos um resultado gratificante. Não saio, por isso agastado, mas honrado por me ter disponibilizado inteiramente para servir o meu Concelho e os meus concidadãos.
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- Como é que interpretou o voto de felicidades que lhe foi endereçado por João Gouveia?
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Na política como na vida deve haver cordialidade e educação no tratamento entre as pessoas.
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- A sua vida pessoal certamente também sairá beneficiada com esta decisão. A família também teve algum peso na altura de renunciar ao cargo de vereador?
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É sabido que tenho um sentido de família muito forte que faz com que ouça a minha mulher e os meus filhos em muitas das decisões que tomo. Neste caso, confesso, que me deixaram o “caminho aberto” para poder tomar a opção que entendesse mais adequada. Como já referi esta decisão é estritamente política e entendo que é a que melhor serve a futura candidatura do PSD à Câmara de Soure e, principalmente, a clareza do debate político no meu Concelho.
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- Enquanto vereador arrepende-se de alguma tomada de posição por si levada a cabo na Câmara Municipal de Soure?
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Considero não ter tomado qualquer decisão política que tenha contrariado o meu pensamento ou tenha sido prejudicial ao Concelho. Recordo, no entanto, que a orientação política da Câmara é definida pelo seu Presidente. À oposição compete apresentar soluções alternativas ou demonstrar o desacerto das políticas que vêm sendo adoptadas. Penso termos feito isso com a máxima seriedade e com a responsabilidade que é exigida a quem é eleito para dar o seu contributo à comunidade. Mas, como é bom de ver, cada um de nós irá, à sua maneira, acertar um dia as contas com a História.
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- No concelho de Soure quais considera serem os aspectos mais positivos (que não necessitam de grandes alterações) e, na sua opinião, quais necessitariam de uma intervenção mais profunda?
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Não me peçam, por favor, para elencar o que vai mal porque todos o sentem no seu dia a dia. Basta olhar à nossa volta! Quanto aos aspectos e às ideias que é imperioso colocar em prática para alterar esta situação aguardo, com confiança, que as próximas candidaturas que o PSD vai apresentar à Câmara Municipal e às Juntas de Freguesias possam ser um estímulo e um incentivo ao estabelecimento de um rumo diferente para o Concelho.
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-Vai continuar a manter um espírito crítico relativamente ao que se passar na autarquia de Soure?
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Vai continuar a acompanhar o dia-a-dia do concelho?Sou um homem livre e atento ao que me rodeia. Não deixarei, certamente, de continuar a intervir civicamente nos cenários e no tempo em que entenda que a minha contribuição pode ser útil para o meu Concelho.
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- Tendo agora mais tempo para a sua vida profissional vai poder dedicar-se a tempo inteiro à Fundação Bissaya Barreto, onde é administrador. Esta situação deixa-o mais confortável?
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Como é sabido não sou político profissional e, nesse sentido, sempre soube distinguir esses dois planos da vida, o político e o profissional. O tempo futuro será de exclusiva dedicação profissional.
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In Jornal "Preto no Branco"

João Gouveia eleito para a Comissão Nacional do Partido Socialista

. quarta-feira, 4 de março de 2009
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O presidente da Câmara Municipal de Soure, João Gouveia, antigo social-democrata, foi eleito para a Comissão Nacional do PS, no congresso realizado em Espinho.

O antigo social-democrata João Gouveia, que nas últimas Autárquicas (2005) mudou-se para o Partido Socialista foi eleito, no passado fim-de-semana, para a Comissão Nacional do partido, liderado por José Sócrates.
O nome do presidente da Câmara Municipal de Soure é um dos que integram a nova Comissão Nacional eleita no Congresso realizado de 27 de Fevereiro a 1 de Março em Espinho.
Por sua vez, o ex-presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Fernando Manata, e o actual secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, "representam" o Norte do distrito de Leiria naquele órgão directivo, onde tem assento, também, por inerência, os respectivos presidentes das federações distritais (Victor Baptista - Coimbra; e João Paulo Pedrosa - Leiria).
In Notícias do Centro

Sábados na biblioteca

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A Câmara Municipal de Soure tem vindo a implementar um Programa Integrado de Promoção da Leitura, através da dinamização de múltiplas acções que têm sempre como ponto de partida o Livro e a sedução para o Prazer de Ler.
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A Biblioteca Municipal passou a estar aberta aos Sábados, das 13h00 às 19h00, oferecendo novas possibilidades de fruição deste equipamento ainda a mais Munícipes.
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No mês de MARÇO, convidam-se os pais a partilhar a LEITURA com os seus filhos e a participar com eles nas seguintes acções:
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HORA DO CONTO – MANTA COM HISTÓRIAS
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7 de Março – Chico, pseud. - "Um farol só meu".
14 de Março – Vrombaut, An - "Querido dragão".
28 de Março – Grobler, Piet - "Só um golinho, rã!".
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SESSÕES DE HISTÓRIAS PARA PAIS E FILHOS
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21 de Março – “Grão a Grão... se contam histórias”. . . Sempre às 15h30m!
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Não falte! Ofereça este tempo ao seu filho!