IMPRENSA REPUBLICANA NO DISTRITO DE COIMBRA (VIII)

. domingo, 30 de setembro de 2007
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Concelho de Soure
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Nº 44 - Correio de Soure
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Folha semanal, literária e noticiosa.
Director: Evaristo Luís das Neves Ferreira de Carvalho.
Administrador e Editor: Francisco Amaro Rodrigues Pereira.
Publicaram-se somente dois números, o primeiro em 15-09-1895 e o segundo em 22-09-1895.
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Nº 45 - Voz de Soure
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Semanário da Comissão Municipal Republicana.
Director: Evaristo das Neves Ferreira de Carvalho.
Editor [???]: Tiago Ferreira Santos
Inicia publicação em 03-03-1898 e publica 17 números até 08-08-1898, quando suspende a publicação.
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Nº 46 -Povo de Soure
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Semanário
Director: Evaristo das Neves Ferreira de Carvalho.
Editor: Armando Monteiro da Paixão.Publica o nº 1 em 04-01-1900 e termina com o nº 11, de 06-05-1900.
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Nº 47 - Voz de Soure
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Semanário
Director: Evaristo das Neves Ferreira de Carvalho.
Colaboradores: Luís Augusto de Oliveira, Afonso Maria Vieira da Mota, António Bernardes de Oliveira, João Gonçalves, entre muitos outros.
Este semanário inicia publicação em 19-03-1908 e termina com o nº 115, em 22-09-1910.
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NOTA FINAL: Terminamos aqui a publicação do levantamento dos jornais republicanos que foram aparecendo no concelho de Soure ao longo do tempo até à implantação da República.
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In Almanaque Republicano

Oficina de cozinhas solares em Soure

. sábado, 29 de setembro de 2007
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As Termas da Azenha, localizadas junto aos campos de arroz do Baixo Mondego, a apenas dois quilómetros da estação de comboio de Amieira (Linha do Oeste), Soure, servem de palco no dia 6 de Outubro a uma oficina de cozinhas solares. O workshop, a cargo de Celestino Ruivo, Frank Albrecht e Armando Herculano, inclui cozinha solar construída na oficina, almoço solar e banho termal.
As inscrições estão abertas até dia 3 de Outubro, podendo ser efectuas através do sítio www.termas-da-azenha.com.

Saúde: Rastreios gratuitos ao risco cardiovascular e à osteoporose

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Durante o mês de Outubro, são várias as farmácias do distrito de Coimbra onde a população vai ter a possibilidade de fazer o rastreio ao risco cardiovascular e à osteoporose, de forma gratuita, no âmbito de uma campanha que está a ser levada a cabo a nível nacional.
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Os dois tipos de rastreio são iniciados com o preenchimento de um questionário por parte do farmacêutico. No caso do risco cardiovascular são tidos em conta alguns dos antecedentes familiares e hábitos relativos a perturbações cardiovasculares, seguindo-se a realização de um electrocardiograma por um enfermeiro destacado para a farmácia e os resultados são enviados para um médico, que realizará o relatório do exame. O questionário, bem como os resultados do electrocardiograma com o relatório do médico, serão entregues à pessoa rastreada, que é aconselhada a dirigir-se ao seu médico assistente para interpretação dos resultados e diagnóstico final.
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No caso da osteoporose, o técnico farmacêutico procede a uma análise de alguns dos hábitos do indivíduo, seguindo-se um breve exame de medição de densitometria óssea. À semelhança do rastreio anterior, os resultados retirados deste exame serão anexados ao questionário preenchido e igualmente entregues à pessoa rastreada, que será também aconselhada a dirigir-se ao seu médico assistente.
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A campanha nacional de rastreios gratuitos à população conta com o apoio da ‘ratiopharm’, empresa farmacêutica líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de medicamentos genéricos, que disponibilizará recursos humanos e materiais necessários para a realização da campanha.
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Os rastreios à osteoporose têm lugar na Farmácia Ygeia (Soure), no dia 4 Outubro.

Estrangulada pelo companheiro era vítima frequente de violência

. domingo, 23 de setembro de 2007
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Um homem, de 57 anos, estrangulou a companheira, de 47, ontem de manhã, em Matas do Louriçal, Pombal. Posteriormente, o presumível homicida tentou enforcar-se, mas não foi bem sucedido, tendo sido transportado para o hospital da Figueira da Foz, onde permanece internado. A família tinha um longo historial de violência doméstica e a mulher tinha já sido inclusivamente acolhida por instituições de apoio à vítima. Mas acabava sempre por regressar. " Ele bate-me, mas eu gosto do meu Zé", terá confessado dias antes a uma vizinha.
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Tudo aconteceu pouco depois das oito horas, no quarto do casal, na casa onde moravam, na Rua dos Amaros, 17. Viviam juntos há cerca de dois anos. Maria do Rosário sofria de epilepsia e era beneficiária do Rendimento Social de Inserção.
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Ao que o JN apurou, a vítima estaria a dormir quando tudo aconteceu. A Polícia Judiciária encontrou-a nua da cintura para cima e com sinais evidentes de estrangulamento.
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Após cometer o crime, o alegado homicida, José, ligou a um irmão da companheira a quem terá confessado tudo. "Eram umas 8.30 horas quando ele ligou para o meu telemóvel. Estava calmo e disse-me 'a tua irmã acabou de ficar cadáver'. Fiquei baralhado mas temi logo o pior", contou José Francisco, de 51 anos.
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As suspeitas de José Francisco foram reforçadas por um desabafo que o agressor tivera, anteontem à noite, em casa dos pais da vítima, em Casalinhos, Soure. "Eu vou preso mas ela [Maria do Rosário] vai ser enterrada", terá dito José à mãe da vítima, Maria Ventura, de 74 anos.
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Após ter confessado a autoria do crime ao irmão da vítima, José alertou as autoridades para o sucedido. Depois, atou uma corda a um ramo de uma nespereira, no quintal contíguo a habitação, e tentou enforcar-se. Foi nessa altura que apareceram os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz que cortaram a corda que asfixiava José, salvando-lhe provavelmente a vida.
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Ontem, o sentimento era de revolta entre os familiares da falecida. "Assassino que mataste a minha menina. Aquele ladrão levou-me a minha filha", gritava a mãe da vítima. Ao que parece, e segundo testemunhos de familiares e vizinhos, os episódios de violência doméstica entre o casal já eram frequentes. Maria do Rosário já por duas ocasiões tinha estado, através da Segurança Social, em instituições de apoio à vítima e terá ainda apresentado várias queixas à polícia contra o companheiro.
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Apesar das agressões de que era constantemente alvo, Maria do Rosário, viúva há três anos, voltava sempre para o companheiro. "Ele bate-me mas eu gosto do meu Zé", terá confidenciado há dias a uma vizinha, que solicitou anonimato.
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Ao que o JN apurou, José Antão, também viúvo, andava frequentemente embriagado. "Nunca gostei da pinta dele. Era um homem do vinho", afirmou José Francisco. "O Rato (agressor) era uma pessoa calma mas quando bebia uns copos tornava-se violento e batia na companheira com frequência", confirmou, ao JN, Manuel Labaredas, de 62 anos, um vizinho do casal.

FATACIS arranca a meio gás

. sábado, 22 de setembro de 2007
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Setenta stands, tasquinhas e animação são propostas do certame

"Isto está muito fraco este ano. Não se vêem clientes". O lamento é de Luís Ferreira, responsável por um dos cerca de 70 stands que compõem a FATACIS - Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Soure, que ocupa o Espaço Multiusos Soure 1111, integrada na Festa de S. Mateus. Às 15 horas de ontem era difícil encontrar visitantes no recinto. Só a pulseira amarela os "denunciava", já que nesta edição as entradas são pagas. O bilhete diário de acesso à Feira - sem incluir os espectáculos - é de um euro. Um valor que a Associação Económica de Soure (AES), organizadora, considera "simbólico", mas, que, ainda assim, muitos parecem condenar.
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"Não concordo nada com o facto de estarem a cobrar entradas. Para uma pessoa um euro não é nada, mas para uma família de oito pessoas é o preço de um jantar", defende o comerciante António Duarte. Luís Ferreira concorda "As pessoas não vêm para aqui sozinhas. Além disso, esta feira não tem condições para cobrar entradas. Olhe à volta e veja se encontra uma casa-de-banho, por exemplo". Assegura que muita gente fica à porta por não querer pagar: "Ontem [anteontem] chamaram-me várias vezes à entrada, mas eu não tinha convites".
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Carlos "Mistral", como é conhecido, tem opinião distinta. Presente pela primeira vez, com um stand de vestuário, entende que as entradas devem ser pagas, porque "há custos". O fraco movimento não o faz desanimar "Estou positivo, penso que sábado e domingo vai haver muita afluência de público".
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O dinheiro cobrado para entrar no recinto destina-se a financiar o próprio evento, que costumava ser apoiado por dinheiro público, conta o vice-presidente da AES, Manuel José Lopes. Desvaloriza as queixas "Os preços não são exagerados", e "as pessoas estão a aderir muito aos livre-trânsitos". "Tentámos criar condições e animação das 10 às quatro da manhã de forma a que as pessoas sintam que o concelho está em festa", explica.
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As irmãs Lurdes e Lucinda Dionísio é que não se importam com o facto de terem tido de pagar para aceder ao recinto. Lurdes é clara nas suas meias palavras "O S. Mateus é só uma vez por ano, e como a gente gosta disto...". Depois segue, satisfeita, com uma réstia de cebolas aos ombros. "Este ano há muito pouca gente, mas isto está bonito", solta, ainda, Lucinda.

Associação Empresarial de Soure cria novo portal

. sexta-feira, 21 de setembro de 2007
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A Associação Empresarial de Soure acaba de lançar um novo endereço, em www.aesoure.pt, que deverá estar disponível durante o início do próximo ano.Para além do portal, que tem por objectivo divulgar as empresas e os empresários do concelho de Soure, a associação estuda ainda a possibilidade de elaborar um catálogo de empresas que pretende distribuir aos associados meios de promoção das respectivas empresas.Outra das medidas levadas a cabo pela Associação Empresarial de Soure, é a continuidade dos seminários, uma iniciativa que foi recebida de bom grado pelos empresários.De acordo com o Diário As Beiras, os empresários pretendem ainda celebrar protocolos que visem a criação de um cartão de descontos, bem como o desenvolvimento de parcerias no âmbito da formação profissional.

Endereço totalmente disponível no próximo ano.

Confiança na hora da mudança

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A Associação Empresarial de Soure assume este ano, em parceria com a autarquia, a organização da Fatacis. Os empresários estão confiantes. Joaquim Figueiredo, vice-presidente da Associação Empresarial de Soure, criada recentemente, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que a organização da Fatacis é um desafio que implica “muito trabalho de todos os elementos que integram a direcção, que é constituida por empresários estabelecidos no concelho”. O evento, que movimenta vários milhares de euros, exige dedicação, trabalho e “está nas mãos de empresários que estão a lutar pelos interesses do concelho e da associação”.Joaquim Figueiredo regista com agrado a adesão dos empresários do concelho de Soure à nova associação que, neste momento, tem cerca de 200 associados num concelho - Soure - que, e apesar da conjuntura económica não ser a melhor, está a evoluir no capítulo industrial. “Estão a ser montadas novas unidades, nomeadamente uma multinacional de base espanhola, e no sector das pequenas e médias empresas, o concelho de Soure continua a evoluir”, afirma, confessando que “não será ao ritmo que gostaríamos, mas que deve considerar-se positivo”, tendo em conta, segundo Joaquim Figueiredo, que “estamos a falar de um concelho que está no interior” e que tem algumas limitações em matéria de acessibilidades. Mesmo assim, e na sequência da (prometida) construção do nó de acesso à auto-estrada, a situação irá melhorar e o concelho ficará em melhores condições para cativar mais investimentos.Quanto à edição 2007 da Fatacis, o vice-presidente da Associação Empresarial de Soure considera essencial para o êxito do certame “condições climatéricas favoráveis”, o que permitirá “grande afluência de público e uma grande Fatacis e uma grande festa de S. Mateus”.

Entrevista ao Sr.Carlos Mendes - Presidente da AES

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CARLOS MENDES, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE SOURE APRESENTA AO NOTÍCIAS DO CENTRO AS EXPECTATIVAS DESTA ENTIDADE EM RELAÇÃO ÀS FESTAS DE S. MATEUS. DESENVOLVER O CONCELHO, AUMENTAR E MODERNIZAR A ZONA INDUSTRIAL DE SOURE, APOSTANDO NUM PÓLO EMPRESARIAL MAIS DINÂMICO E FORTE, SÃO ALGUNS DOS SEUS OBJECTIVOS, EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL.
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A ORGANIZAÇÃO DO COMÉRCIO TRADICIONAL TAMBÉM É UMA DAS PREOCUPAÇÕES DESTE EMPRESÁRIO, ESTANDO PREVISTO O FUNCIONAMENTO DE UM PORTAL NA INTERNET COM O OBJECTIVO DE DIVULGAR E APRESENTAR PRODUTOS E EMPRESAS DA REGIÃO.
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ENTREVISTA
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Noticias do Centro (NC) - A festa de S. Mateus era habitualmente realizada pela Câmara Municipal. Porque é que este ano é a Associação Empresarial de Soure a ter esse papel?
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Carlos Mendes (CM) - Tendo agora a Câmara Municipal um parceiro activo mais ligado ao ideal da FATACIS, ou seja, a Associação Empresarial de Soure, fazia todo o sentido que fosse a associação a organizar as tradicionais festas. Até porque estas estão associadas à actividade comercial, sendo uma forma essencialmente de apresentar ao público e aos visitantes as empresas e produtos que existem no nosso concelho. Para nós é um desafio.
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NC - Os expositores presentes são maioritariamente de Soure ou da região?
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CM - Sim, até ao momento, a maior parte dos expositores que irão estar presentes na feira com stand são empresas do concelho, cerca de sessenta por cento.
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NC - Isso significa que as empresas sourenses não estão apostar muito nesta feira?
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CM - Acontece porque existiram mudanças. Habitualmente as festas eram organizadas pela Câmara Municipal de Soure, no entanto só em Maio é que ficou definido que a associação é que iria este ano realizar este evento. Existiu um conjunto de situações que inclusivamente leva os empresários a desconhecer este facto. Por outro lado, registou-se um aumento dos preços, nomeadamente no aluguer de stand, pois só desta forma é possível tornar o evento auto-financiado, de modo a não ser necessário recorrer a dinheiros públicos. Estamos numa fase de transição e espero que no próximo ano a situação seja diferente, até porque as pessoas querem ver para crer. Depois das festas é que os empresários poderão avaliar o nosso trabalho e o impacto dos festejos. Existe ainda outra alteração, porque este é o primeiro ano em que será cobrada entrada. A entrada na feira e os próprios concertos serão pagos, o que não acontece há cerca de dez ou doze anos. Esta é uma feira que atrai cerca de cinquenta mil pessoas, é preciso apostar no contacto directo com o cliente e apresentar o produto no local é importante, e é desta forma que os empresários têm de pensar.
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NC - O que é que os visitantes poderão encontrar este ano?
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CM - Tasquinhas, espaço para crianças com insufláveis, a organização também será diferente assim como a orgânica da feira. Existe diversidade de divertimentos e de actividades. Há os stands, o espaço automóvel, tractores, provas desportivas, espectáculos, e neste caso a grande novidade é uma noite house com a presença de dj´s da Dance tv, que culminará com uma after-hours a partir das cinco da manhã. Quanto aos espectáculos musicais, tentámos agradar a todo o tipo de público e cada noite tem o seu género musical. A festa da cebola, das nozes, da madeira e café à moda antiga, ou seja, o tradicional das festas de S. Mateus continua a existir. Para além destes espectáculos a Câmara Municipal preparou uma basta oferta cultural que inclui ranchos, bandas de música, exposições e demonstrações desportivas.
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NC - Como presidente da Associação Empresarial, como vê actualmente o desenvolvimento de Soure?
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CM - Na minha opinião Soure necessita de movimento e de mudanças no que toca à parte comercial e de marketing. É obrigatório definir estratégias e organizar o comércio, estabelecendo estratégias, de modo a que o cliente final saiba o que pode encontrar, sem que continue a existir a necessidade de se deslocarem para outros espaços comerciais. Temos previsto um projecto que passa por um portal na internet onde disponibilize toda a informação sobre a empresa e artigos que comercializam. O concelho de Soure tem uma vasta dimensão, mas as empresas não estão concentradas no mesmo local. Com este portal todas as pessoas têm acesso ao que existe. Por norma as pessoas não aceitam muito bem novidades, mas este projecto faz parte de um plano para desenvolver de uma forma melhor o concelho de Soure.
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NC - Em relação ao tecido empresarial, Soure não está distante de outros concelhos?
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CM - Sim é verdade. É preciso disponibilizar espaço para a realização de uma boa zona industrial, como existe noutras cidades, tendo-se registado uma evolução positiva no que diz respeito às empresas e à sua fixação. Aqui em Soure, existem grandes empresas a abrir, mas ainda não se fixaram empresas suficientes que permitam obter no concelho um bom tecido empresarial. O objectivo da associação passa pelo desenvolvimento de Soure, pela divulgação do que temos nesta área, mas captando novas empresas, só desta forma se pode registar um aumento da nossa economia local. Este factor traz emprego, e se há emprego, existe maior poder de compra.
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NC - Actualmente existe uma zona Industrial. Não está a ser aproveitada?
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CM - Estão presentes duas ou tês grandes empresas, inclusive duas multinacionais. Existe é várias empresas familiares, que são de uma dimensão menor. É obvio que é necessário apostar num tecido empresarial diferente e mais forte. Sentimos a necessidade de existir uma saída de autoestrada, para além de uma zona industrial com capacidade de desenvolvimento e oferta que agrade aos investidores. Este facto também acontece porque ao longo de vários anos nunca existiu uma Associação Empresarial activa, daí não ter existido estratégias comuns e com a visão dos industriais.
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NC – Há quem diga que Soure parou no tempo?
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CM - Não parou no tempo, mas não houve desenvolvimento ao ritmo que desejaríamos. Podia-se fazer mais e melhor. Parou um pouco no tempo, mas ainda estamos a tempo de mudar. Não vale a pena olhar para o passado, temos de olhar para o futuro. É preciso criar condições. Existiu falta de investimento de empresários, a falta de uma entidade como a AES, que em conjunto com a Câmara tivesse melhorado a oferta, e por arrasto tivesse desenvolvido o concelho. Houve diversos factores que falharam durante muitos anos, apesar de já ter existido uma associação, mas esta nunca funcionou. Ás vezes é complicado mudar mentalidades, há sempre resistência, situações que demorariam dias a resolver demoram semanas.
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NC - Como surgiu então a Associação Empresarial?
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CM - Surgiu através de um grupo de amigos e empresários de Soure que entendeu que era necessário alguém representar os comerciantes. A maior parte do emprego que existe é no comércio, era importante que houvesse uma entidade que o desenvolvesse.
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NC - Como vê o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal?
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CM - Penso que a autarquia fez o possível na medida das suas competências, os empresários têm de fazer o restante.
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NC - Existe apoio da Câmara Municipal para a realização das festas?
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CM - Sim, a organização das festas é uma parceria entre a Câmara Municipal e a AES, e não poderia ser diferente. A autarquia soube complementar os festejos com a animação cultural, apresentando diversas propostas neste sentido.
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NC - A vertente destas festas é essencialmente religiosa…
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CM - Estas festas existem há mais de duzentos anos, tendo estado sempre associado à vertente religiosa devido às promessas em honra de S. Mateus. Tornou-se essencial associar essa vertente religiosa ao carácter lúdico, só assim se consegue trazer visitantes a Soure.
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NC - O facto de a entrada na feira e área de espectáculo ser paga, não irá afastar os visitantes?
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CM - É um ano zero, mas se não fosse desta forma era impossível suportar tantos custos. Não podemos sobrecarregar os feirantes e expositores, e organizar o S. Mateus representa custos elevados. No entanto existe à venda livres trânsito, que reduzem em cinquenta por cento o valor total de que um visitante pagaria no fim de quatro dias. Custa dez euros e permite entrada livre em todas as áreas das festas, feira e espectáculo.
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NC - Quais as expectativas para este ano?
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CM - Tenho boas perspectivas, mas prognósticos só no fim do jogo. Queremos fazer do S. Mateus uma grande festa. Há sempre críticas, é impossível agradar a todos. Temos um investimento bastante elevado. Temos um grupo de trabalho forte, e todos nós trabalhamos em prol do desenvolvimento de Soure.

FATACIS dá a conhecer nova Associação Empresarial de Soure

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A tradicional festa do S. Mateus, em Soure, começa hoje e decorre até terça-feira. Este ano, há a assinalar uma viragem na Fatacis – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Industria. O certame é organizado pela recém-criada Associação Empresarial de Soure (AES) e as entradas são a pagar.
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O S. Mateus é a festa de referência do concelho de Soure. A matriz do programa é semelhante à dos anos anteriores, mas começa a ganhar tons de modernidade, nomeadamente com a introdução de novas tendências musicais e de animação nocturna, como é a noite de Djs, amanhã.

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Integrada no programa, regressa a Fatacis, também com modificações assinaláveis, a começar pela organização, que, pela primeira vez, é da responsabilidade da nova Associação Empresarial de Soure (AES), mantendo-se a Câmara Municipal de Soure como responsável pela programação tradicional.

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Carlos Mendes, engenheiro informático e proprietário de um estabelecimento de informática sedeado na vila, é o presidente da AES. Segundo disse ao “Campeão”, a classe empresarial sourense, do mais simples comerciante ao grande industrial, precisava de uma estrutura, independente, que zelasse pelos seus interesses. A associação formou-se no início do ano e deu-se a conhecer através de seminários, “com lotação esgotada”.

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O convite para a AES organizar a Fatacis partiu do executivo camarário, liderado por João Gouveia, e foi, desde logo, encarado como “um grande desafio à capacidade de execução, competência e empenho” da nova estrutura, apostada em “agitar Soure”, no sentido da modernização do meio empresarial e da abertura de horizontes.

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Fazer diferente e bem, é o desafio. Ao contrário do que era habitual, a Fatacis passa a ter entradas pagas, o que à partida gera uma incógnita relativamente à adesão do público. Carlos Mendes está confiante no programa de animação, preparado para a agradar a quase todos os gostos.

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Quem gosta de ritmos brasileiros terá a bahiana Cristiane Sollari na noite de segunda-feira; uma das figuras de cartaz da festa. Amanhã, a aposta é na juventude, com a Noite Dj – Dance TV; a música estará por conta de djs conhecidos e prolongar-se-á até ao amanhecer, com um after hours, perto das cinco da manhã. Ainda nas novas sonoridades, destaca-se a noite de sábado, com Kussondulola e Ez Special. A dupla Miguel e André dão um toque romântico à noite de domingo.
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Vila em movimento
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A montra de empresas, propriamente dita, conta com a participação de sete dezenas de expositores, distribuídos por outros tantos stands. Enquanto os adultos visitam a feira, as crianças podem ficar entregues aos cuidados de animadores, num parque de insufláveis. Haverá tasquinhas, dinamizadas por empresários de restauração, uma outra novidade na Fatacis, que, normalmente, costuma ter muitos adeptos entre os visitantes deste tipo.
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Parte da animação do S. Mateus, sobretudo a de cariz tradicional, terá um palco na Praça da República, junto aos Paços do Concelho. Nele actuarão as filarmónicas e os ranchos folclóricos, que no domingo, à tarde, têm um encontro de âmbito concelhio.
A descentralização da festa permitirá um vaivém de pessoas pela vila, que, na opinião de Carlos Mendes, poderá ser bom para o comércio local.
Juntamente com a Fatacis decorrerão as tradicionais Feiras da Madeira, Cebolas e Nozes e o Café À Moda Antiga, servido em cafeteiras, realiza-se amanhã, numa organização da Associação de Defesa do Património Natural e Cultural de Soure. O que também não falta no programa tradicional é o Dia da Família Sourense, na terça-feira, em que todos são convidados a fazer piquenique no Parque de Merendas de S. Mateus.


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Empresas de Soure vão ter
portal na Internet em 2008

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Depois de mostrar serviço com a Fatacis, a AES vai dedicar-se ao portal que no primeiro trimestre de 2008 pretende pôr online, com o endereço www.aesoure.pt. Divulgar as empresas e os empresários de Soure, é o principal objectivo deste projecto que, segundo Carlos Mendes, já está a ser trabalhado.
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A Internet é um dos diversos meios que a AES pretende pôr ao serviço dos empresários, sendo que é o de maior alcance, se pensarmos que através da rede uma empresa de Soure pode ser conhecida em qualquer parte do mundo.
Um catálogo de empresas e campanhas através de painéis publicitários (outdoors) são outros meios que a associação pretende colocar ao serviço dos seus associados, no sentido de chamar a atenção do público em geral para a oferta empresarial do concelho.

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A realização de seminários, a celebração de protocolos entre empresas para a criação de um cartão de desconto e entre empresas e entidades ligadas à formação profissional são outras iniciativas que a AES pretende levar por diante.

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Segundo Carlos Mendes, de 36 anos, está a surgir no concelho uma vaga de jovens empresários, com ideias novas, que interessa potenciar. Com eles estão a aparecer novos conceitos na oferta, na decoração das lojas e no funcionamento. Ainda assim, o empresário, natural de Soure, tem encontrado entre os mais antigos “pessoas com ideias interessantes e abertas à mudança”.
Porque gosta “bastante” da terra onde nasceu e vive, Carlos Mendes espera que a associação contribua para a melhoria das condições de trabalho dos empresários, de modo a que os que estão se sintam bem, e queiram permanecer, e a que outros se possam estabelecer também.
A AES “não tem motivações políticas”, assegura o empresário, e quer “afirmar-se, apenas, pelo trabalho que se propõe concretizar em prol dos empresários”. A AES também não quer ter protagonistas, afiança o empresário, que, para além de recusar a fotografia, fala dos dirigentes como um grupo de trabalho “em que todos têm participação activa”.

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Ainda que os organizadores sejam empresários, a Fatacis é algo de novo que tiveram de aprender a gerir. Carlos Mendes assume que nunca teve de organizar nada semelhante e que esta está a ser uma tarefa bastante árdua, para quem tem uma profissão de grande responsabilidade, “mas não impossível”.Para já, regista com “bastante agrado” o facto de os empresários começarem a procurar a Associação. Os seminários realizados no início tiveram lotação esgotada, o que pode ser um indício de um tecido empresarial que se quer informado e preparado para os desafios que a modernização do sector impõe.

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IN Campeão das Províncias

Jornal PRETO NO BRANCO, saiba mais!

. quarta-feira, 19 de setembro de 2007
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(Clique na imagem para aumentar)
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Saiba mais sobre o jornal em:


O Jornal “Preto no Branco” foi criado em meados de Novembro do ano de 2004 por três amigos, sendo que a primeira edição foi publicada a oito de Janeiro de 2005.

Gil Alves, Carlos Santos e Filipe Rebelo foram os mentores deste projecto, que tem estado em constante crescimento, nomeadamente no concelho de Soure. Entretanto, uma conjugação de diversos factores levou a que Carlos Santos e Filipe Rebelo abandonassem as suas actividades no “Preto no Branco”, entrando depois, em Junho de 2005, Carlos Cacho, que se manteve em actividade no jornal até Outubro do mesmo ano.

Após o abandono deste último, entrou no mês seguinte Rui Pedro Seixas, antigo colega de trabalho no jornal “Diário as Beiras” do actual director do “Preto no Branco”, Gil Alves, que ocupa este cargo desde Junho de 2005.
De referir que, Sousa Pereira, presidente do Grupo Musical Gesteirense (GMG), é o actual subdirector deste jornal, mantendo-se Pedro Seixas como correspondente do “Preto no Branco” em Coimbra.
Esta publicação mensal, destinada a sócios / assinantes, inicialmente apenas tinha distribuição no concelho de Soure. Mais tarde, a partir de Novembro de 2005, passou também a abranger os concelhos de Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Coimbra.

A nível de conteúdo, a grande preocupação deste jornal tem-se pautado pela isenção na abordagem de diversos temas. Para além da divulgação de vários problemas sociais existentes na zona, bem como das diversas colectividades, instituições e entidades locais, o “Preto no Branco” inclui também nas suas edições entrevistas a figuras públicas que simpaticamente aceitam falar connosco, tais como, Sofia Alves, José Carlos Malato, Zé Pedro (Xutos & Pontapés), José Pedro Gomes, David Fonseca, Pedro Tochas, Nuno Rafael Mota (Humanos), João Ruas (Yellow W Van), Pimpinha Jardim, Luciana Abreu, Rui Unas, Manuel Luís Goucha, Francisco Moita Flores, Herman José, André Gago, Rui Reininho, entre outros.

Refira-se que este jornal é propriedade do GMG, estando sedeado na freguesia de Gesteira, no concelho de Soure. O “Preto no Branco”, destina-se apenas a sócios / assinantes, estando por isso, de acordo com a lei em vigor, isento de registo no Instituto da Comunicação Social ao abrigo do Dec. Regulamentar 8-99 de 9 do 6 Art.12º Nº 1 A., ou seja, trata-se de uma publicação periódica mensal que não pode ser vendida nas bancas. Assim, por apenas 10 € / Ano poderá receber comodamente em sua casa um jornal independente, plural e equilibrado, que promove, mensalmente, a livre expressão de ideias, o rigor informativo e a distinção clara entre a informação e a opinião. Para tal, basta enviar um e-mail para preto.no.branco@clix.pt ou ligar 239 507 334 / 960 248 984

Festa de São Mateus e FATACIS estão à porta

. terça-feira, 18 de setembro de 2007
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São cinco dias de muita diversão. À semelhança das edições anteriores, a autarquia apresentou “um programa ambicioso”. O objectivo é envolver todas as “forças vivas” do concelho.
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Soure acolhe uma vez mais, entre os dias 20 e 25 de Setembro, as Festas de S. Mateus e a Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria – FATACIS. O programa, bem como o logotipo do evento, foram apresentados durante a tarde de ontem. O programa é recheado e aposta no que de melhor se faz na música popular portuguesa.
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As festas constituem o maior cartaz turístico da vila e do concelho e são um evento “fundamental para a promoção e divulgação de um grande conjunto de actividades económicas”, disse o presidente da Câmara Municipal de Soure, João Gouveia. O autarca acrescentou ainda que o certame mostra a “riqueza” associativa de que Soure é “um exemplo a nível nacional, nomeadamente, nos âmbitos cultural, desportivo e de acção social”.
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Mas o programa de festas do concelho não passa apenas pela música e diversão. A FATACIS é outro dos pontos altos da semana mais longa da vila. A feira organizada este ano pela Associação Empresarial de Soure, para além da vertente agrícola, comercial e industrial, contempla ainda iniciativas dedicadas ao artesanato e gastronomia do concelho. Este ano as Festas de São Mateus e a FATACIS trazem algumas novidades. A autarquia de Soure aprovou a subscrição de um protocolo com a Associação Empresarial de Soure, tendo em vista a organização destes certames no corrente ano de 2007, e que se pretende venha a constituir um outro “modelo organizativo”, explicou o autarca.
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Pela primeira vez, vai haver cobrança das entradas, o que, no entender de João Gouveia, para além de ser uma forma de controlar o número de visitantes, “dignifica ainda mais as festas”. À venda estão já os livres-trânsito, com o valor de 10 euros, que possibilitam a entrada nos dois recintos, o dos espectáculos de música e o da FATACIS. Para além disso, vão ser colocados à venda bilhetes diários. Se o visitante quiser assistir ao espectáculo musical paga consoante o artista, se, por outro lado, a vontade for de visitar apenas a feira e os diferentes expositores o bilhete custa “apenas” um euro. Um valor considerado simbólico pela organização, que espera no fim-de-semana mais de 20 mil visitantes.
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Para ver e ouvir durante o certame
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No primeiro dia de festa, quinta-feira, tem lugar a inauguração e abertura oficial da FATACIS. Para o dia seguinte, Dia do Município, é a noite da juventude. A animação estará a cargo de grupos de folclore e de DJ nos palcos dos Bacelos. The Cynicals, Kussundolola e EZ Special animam a noite de sábado, no palco dos Bacelos. No domingo realizar-se-á um encontro concelhio de folclore. À noite a animação fica a cargo dos GTT, música popular portuguesa, Miguel e André e do grupo Rockluso. Taiti e Cristiane Sollani animam a noite de segunda-feira, no palco dos Bacelos. No último dia do certame, tem lugar o tradicional piquenique com a animação do Rancho Típico de Paleão. Para encerrar os festejos realizar-se-á um baile popular, na praça do município, com a banda Big Jovem.

CERCAL FOLK

. sábado, 15 de setembro de 2007
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O 1º Festival de Música Popular e Tradicional, irá realizar-se no dia 6 de Outubro de 2007, pelas 22horas, no Cercal (Gesteira-Soure).
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A 1ª edição do Cercal Folk é uma iniciativa do Rancho Folclórico do Cercal e da Associação Banda do Cercal e estarão presentes os grupos: GTT, A Barca dos Castiços, Trilhos Cruzados e Terranostra.

Acidente na Estação de Alfarelos

. quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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Hoje, cerca das 08:25 da manhã na linha 1 do Norte na estação da Granja algo insólito aconteceu; eu digo insólito e não inédito (pelo menos por estas bandas de ferroviários).Um homem na casa dos 45/50 anos encontrava-se prostrado no chão da plataforma que divide a linha nº1 e nº2 desta estação.Do que pude investigar antes de seguir para o emprego, este homem deverá ter tentado sair de um comboio (Alfa) em andamento uma vez que este não efectua paragem naquela estação.O comboio esteve parado durante alguns minutos um pouco mais à frente (direcção Sul --> Norte) até ter recebido ordens de continuar viagem.
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Inicialmente parecia inanimado quando chegaram ao pé da vítima. Apesar do apelo das pessoas para não o fazer até à chegada dos Bombeiros, a vítima continuava a tentar movimentar-se.
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Com o quartel dos Bombeiros mesmo ali ao lado, somente passados mais de 10 longos minutos é que estes chegaram para dar assistência à vítima. Algo funcionou menos bem.
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Depois de ter deixado o local do acidente para ir trabalhar, cruzei-me com o carro do INEM em Pereira, nessa altura já passavam mais de 20 minutos desde que parei no local do acidente.
Segui caminho a questionar-me, por que raio há de alguém tentar sair do comboio em movimento se este pode parar até pelo accionamento da paragem de emergência !?
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In Opinião Granjense

RADIO POPULAR DE SOURE - 20 ANOS - NOVO SITE

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BREVE HISTÓRIA DA RADIO POPULAR DE SOURE
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A Rádio Popular do Concelho de Soure surgiu ainda no tempo da “pirataria” das rádios. Na altura, denominava-se “Rádio Saurium”, sendo ideia de um grupo de jovens que se dedicaram de corpo e alma a esta projecto.
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O processo ficou mais fácil, uma vez que um deles percebia de electrotecnia, e dessa forma o primeiro emissor (actualmente peça de museu) foi concebido de forma artesanal. A aquisição de peças foi o mais difícil, uma vez que as mesmas eram na sua maioria adquiridas no estrangeiro, e por isso os jovens canalizavam algumas das suas mesadas para esse investimento. Em 1987, emitiu pela primeira vez, durante apenas algumas semanas, a partir de uma vivenda, situada no Bairro Vale da Forca (a caminho da estação da CP).
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Posteriormente, os estúdios funcionaram num primeiro andar de um edifício da Rua Alexandre Herculano, passando depois para uma sala das instalações da Banda. Em 1989/90 chega o momento da legalização das rádios, um processo complexo e que contou com o apoio de várias pessoas e algumas instituições da sede do concelho.Depois de confirmada a atribuição de alvará de radiodifusão ao concelho de Soure, iniciou-se a construção dos estúdios, da agora denominada Rádio Popular do Concelho de Soure – Cooperativa de Responsabilidade Limitada, no rés-do-chão de um prédio da Rua Lino Galvão, tendo ali funcionado até ano 2000, juntamente com o Jornal “O Popular de Soure” que foi fundado em 1997, aproveitando-se alguns dos meios humanos e técnicos da rádio para o efeito. Mas, se as instalações se tornaram reduzidas, devido ao crescimento da estação emissora, com o surgimento do Jornal, a falta de espaço ainda era mais notória.
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Os responsáveis da altura, começaram então a pensar outra solução, solicitando à Câmara Municipal de Soure a utilização a título gratuito, do primeiro andar do edifício onde funciona o Serviço Local de Segurança Social, no Largo Conde Ferreira, onde actualmente funcionam a Rádio e Jornal.A título de curiosidade, as instalações possuem um auditório/estúdio, com palco, excelentes condições acústicas e com capacidade para 80 pessoas. Das rádios existentes em Portugal, mesmo incluindo as estações nacionais, é considerado pelos técnicos de radiodifusão, como dos melhores auditórios. Para além de entrevistas a 80 convidados, por exemplo, através da utilização de microfones emissores, permitindo ainda a actuação de cantores a solo, grupos mais reduzidos, tocatas ou orquestras.Saliente-se que desde sempre, foi cumprido, o objecto da Cooperativa que consta nos estatutos, e que é “a emissão radiofónica de programas e publicidade por via hertziana, tendo como âmbito principal o concelho de Soure, contribuindo para a promoção e divulgação cultural e artísticas da população, para a informação de interesse regional e local e para a difusão do associativismo, cooperativismo e mutualismo, que apoiará”.
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Nas duas décadas de existência, a Rádio Popular do Concelho de Soure, actualmente ouvida em todo o mundo, através da Internet, teve quatro presidentes de Direcção, concretamente, Armando Conde; Fernando Duarte Santos; Fernando Centeio e Fernando Dias (actual), sendo que estes dois últimos, acumularam as funções de directores do Jornal “O Popular de Soure.Não deixa de ser curioso o facto do actual presidente da Direcção, Fernando Dias, ser o único fundador que até aos dias de hoje, se manteve sempre directamente ligado ao projecto.A Rádio Popular de Soure orgulha-se de ter sido uma excelente escola para muitos jovens que, optaram pela comunicação social, e que hoje em dia, se desatacam em rádios nacionais, televisões e jornais.
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Outros que não transitaram para esses meios de comunicação social de âmbito nacional, foi porque optaram por ficar em Soure, (por não quererem abandonar as suas raízes) ou então porque optaram por seguir outras profissões.A Rádio Popular de Soure é, e continua a ser cada vez mais, uma das mais “valiosas” instituições do Concelho de Soure, uma vez que une os sourenses em todo o mundo (em tempo real), através da sua emissão internacional.A Rádio Popular de Soure presta sem qualquer dúvida, um verdadeiro serviço público, embora não reconhecido oficialmente


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PODE VISITAR O NOVO SITE EM:

www.radiosoure.com

Camião com ácido tombou na auto-estrada

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Um pesado articulado de mercadorias que transportava garrafões de cinco litros de ácido desincrustante (produto utilizado na remoção de calcários e que é irritante para os olhos, pele e vias respiratórias) despistou-se ontem na Auto-Estrada do Norte, na zona de Sebal Grande, Condeixa.
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Na sequência do despiste, o camião embateu na carrinha de um mecânico, que prestava assistência a um outro pesado, que transportava um carregamento de rolos de papel higiénico, parado na berma da via devido a uma avaria, no qual também embateu. De seguida, o pesado carregado com garrafões de ácido tombou, ocupando a via direita da auto-estrada. O acidente ocorreu ontem, cerca do meio-dia, no sentido Sul--Norte.
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A violência dos sucessivos embates provocou o rebentamento de alguns garrafões e, atendendo aos gases libertados, foi necessária a intervenção da Viatura de Protecção Multiriscos Especial dos Bombeiros Sapadores de Coimbra.
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Por precaução, de acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Soure, que superindenteu as operações, todo o produto dos garrafões rebentados foi diluído em água.Carlos Luís Tavares frisou ainda que os bombeiros tiveram de usar fatos próprios, para evitar o contacto com aquele produto irritante.
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O condutor do camião sofreu ferimentos ligeiros e foi entretanto transportado ao Hospital dos Covões apenas por precaução, de acordo com o responsável dos Bombeiros de Soure. Esta corporação enviou para o local quatro viaturas e 17 elementos.

Sourense mostra garra!

. quarta-feira, 12 de setembro de 2007
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Grupo Desportivo Sourense deu show no dia 9 de Setembro em Soure!!!
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O Sourense ganha sem qualquer margem para dúvidas o frágil Lousanense por 5 - 0.
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Assim, o Sourense lidera o campeonato com 6 pontos.
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MARCADORES:
Ricardo Silva - 3
Pazito - 1
Luís Miguel Mendes - 1

Jornadas Mágicas vieram para ficar

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As Jornadas Mágicas de Sicó, que tiveram ontem início e decorrem no fim-de-semana, foram consideradas, na sessão de abertura, como um contributo para a estratégia de desenvolvimento da região.
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Durante a cerimónia de abertura do evento, o mágico Luís de Matos, director artístico das jornadas, disse ontem em Santiago da Guarda, Ansião, que “este será o início de um longo percurso, que cada ano se vai reinventando”. O principal promotor dos encontros, juntamente com os seis municípios das Terras de Sicó, deixou assim a indicação de que o projecto é para continuar, a exemplo dos seus parceiros espanhóis das XIV Jornadas Internacionais de Magia de Zamora, também presentes em Portugal.
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Também o delegado regional da Cultura, António Pedro Pita, afirmou que esta iniciativa “terá consequências dentro de dois ou três anos”, prognosticando a afirmação territorial das Jornadas Mágicas de Sicó. O facto deste evento estar a percorrer 65 vilas e aldeias dos concelhos de Pombal, Alvaiázere, Soure, Condeixa, Ansião e Penela, comprova a estratégia descentralizadora que a organização anunciou desde o início. Para isso, seis mágicos convidados actuam em praças, largos e anfiteatros ao ar livre para a população local. Cada um percorre entre 20 a 30 quilómetros, de duas em duas horas, num total de cinco perfomances por dia. Localidades como Avelar, Brunhos ou Espinhal vão ser tocadas pela magia hoje de manhã. Outras, como Vila Nova de Anços, Rabaçal e Maças de Dona Maria, recebem os artistas à tarde. E isto são apenas exemplos porque, só hoje, estão agendadas outras 24 actuações, tal como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou ontem, com a publicação do programa completo.
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O governador civil de Leiria, José Miguel Medeiros, também presente no arranque da iniciativa, confessou que ele próprio é natural e residente na região, reconhecendo que “ainda somos um território com fortes marcas de ruralidade”. Todavia encontrou nas Jornadas Mágicas de Sicó uma nova oportunidade de afirmação das Terras de Sicó, como sinal dos novos tempos, sabendo que, como referiu, o Queijo Rabaçal é uma outra marca conhecida, esta sim, já com tradição.

Desemprego duplicou em Soure

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Número de desempregados no distrito aumentou 54 por cento entre os homens e 21 por cento entre as mulheres entre 2000 e 2005, revela estudo do Centro de Estudos Sociais. Fim dos contratos é causa mais frequente. Metade não recebe qualquer subsídio.
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Entre 2000 e 2005, o número de desempregados no distrito aumentou 54 por cento entre os homens e 21 por cento entre as mulheres, revela um estudo do Centro de Estudos Sociais. Segundo os dados ontem divulgados, a população feminina e os adultos dos 35 aos 54 anos são os mais afectados. O termo de contratos é apontado como motivo mais frequente da ruptura do vínculo laboral.
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Em Soure, o desemprego masculino quase duplicou durante o período considerado, registando um aumento de 94 por cento. Por sua vez, entre as mulheres, é Mira o concelho que apresenta resultados mais críticos, com um acréscimo de 43 por cento no desemprego feminino, indica o estudo coordenado pelo investigador Pedro Hespanha.Os resultados apontam também para a diminuição simultânea das ofertas de emprego e da taxa de preenchimento dos lugares disponíveis. De acordo com dados relativos a 2005, o número de colocações efectivas entre os desempregados registados no distrito situava-se nos 14 por cento, ficando por satisfazer cerca de 39 por cento das vagas.Por outro lado, o estudo conclui que mais de metade dos desempregados não recebe qualquer subsídio decorrente da sua situação laboral. Em Dezembro de 2004, a percentagem média de subsidiados entre os homens atingia os 48,7 por cento, valor que decresce para os 41,9 por cento quando considerado o desemprego feminino.Já no que respeita aos níveis de pobreza, os dados respeitantes a 2005 denunciam uma prevalência no distrito de situações de privação extrema superior à percentagem nacional. À data, existiam em Coimbra 8576 pessoas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (índice de pobreza extrema), perfazendo 1,9 por cento da população residente, valor que supera em quatro pontos percentuais o resultado nacional. Segundo o Centro Distrital da Segurança Social, metade desses subsidiados tem menos de 18 anos.
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“Império em ruína”
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«Mas mais que o desemprego, é a qualidade do emprego o grande problema», alertou Pedro Hespanha. Quando considerada a pobreza relativa entre os trabalhadores por conta de outrem a partir dos rendimentos declarados à Segurança Social, mais de metade das mulheres residentes no distrito de Coimbra (53 por cento) auferia menos de 500 euros, o limiar estabelecido a partir dos critérios do EUROSTAT (rendimento inferior a 60 por cento da mediana do rendimento nacional). Por sua vez, o número de homens na mesma condição atingia os 43 por cento. O concelho com pior resultado é Tábua, onde 73 por cento das trabalhadoras e 64 por cento dos homens empregados se encontravam abaixo desse patamar.Para além de números, o estudo lança também mais de 100 propostas para a elaboração de um plano de desenvolvimento social estratégico em concertação com os actores institucionais e com os cidadãos. «A própria sociedade tem de olhar para a situação e parar de desqualificar os trabalhadores manuais e de sobrevalorizar os títulos académicos», desafiou Pedro Hespanha, para quem as políticas de emprego são «muito pouco eficientes».No mesmo sentido, o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal, o padre Jardim Moreira, fez um apelo à «coragem dos partidos». «Temos de criar um novo paradigma social. Subsídio, rendimento mínimo e futebol são a “chapa batida” do império em ruína», ironizou.
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O papel da formação
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Já o director do Centro Distrital da Segurança Social, Mário Ruivo, mostrou-se mais optimista. «Não temos de esconder a cabeça na areia», lançou o responsável, enfatizando a importância de um reforço das protecções sociais que não prejudique a economia. «Sem essa preocupação as empresas fecham e temos problemas cada vez maiores», justificou.Na definição de soluções, o representante do Instituto do Emprego e Formação Profissional, António Costa, sublinhou a importância da aposta na formação. «A sustentação da empregabilidade tem de se fazer em relação com os níveis de escolarização. Cerca de 70 por cento dos desempregados registados não possuem qualquer qualificação», defendeu.O papel das empresas foi outro dos pontos mais focados, nomeadamente pelos responsáveis sindicais. O representante da CGTP, António Moreira, lembrou que nos últimos dez anos Coimbra perdeu 100 empresas, correspondendo a um total de dez mil trabalhadores. «É urgente que o Estado faça um trabalho de prevenção», para que «as empresas possam fugir a tempo ao espectro do encerramento», alertou António Moreira, desafiando também as empresas a «combater os contratos a prazo».Em resposta ao repto, o representante da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, Ferreira Ramos, lembrou que «nenhum empresário vai fazer contratação de uma pessoa que necessita apenas por esse motivo». «As empresas são muitas vezes prejudicadas porque não contratam os melhores», frisou, acrescentando que «a não alteração do limite constitucional do despedimento com justa causa não permitirá uma melhoria na situação do emprego».Uma crítica que suscitou a indignação da representante do Sindicato dos Têxteis, Fátima Carvalho. «Nenhum empresário tem dificuldades em despedir. A legislação laboral não é um impedimento do desenvolvimento económico», ripostou, salientando a necessidade de as empresas concertarem esforços, por exemplo através da criação de redes de comercialização.O estudo foi ontem apresentado no âmbito do seminário “O impacto do (des)emprego na pobreza e exclusão no distrito de Coimbra”, que decorreu no Centro de Formação de Artesanato, na Pedrulha.

Magia nas ruas do Concelho de Soure

. domingo, 9 de setembro de 2007
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"Em vez de ser o avô a trazer o neto, foi o neto a trazer o avô", graceja Fernando Filipe, de 66 anos. Está a assistir a um espectáculo de magia de rua, em Soure, integrado nas Jornadas Mágicas de Sicó - I Festival Internacional de Magia de Rua, que teve início na sexta-feira e termina hoje. Entusiasmado, vai lançando palpites, da assistência, para justificar os truques de Malo, Malíssimo, uma das seis "estrelas" da magia mundial contratadas.
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O programa inclui 85 espectáculos, que se dividem, em simultâneo, por 65 lugares dos concelhos que formam a região de Sicó Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a- -Nova, Penela, Pombal e Soure. "São meios pequenos e pobres, que não têm capacidade, por si só, de trazer cá estas coisas. Isto é bom e deve continuar", conta Fernando Filipe. "A iniciativa foi pensada para corrigir assimetrias regionais", explica o coordenador do sector cultural da Câmara Municipal de Penela, Mário Duarte. E o investimento, de cerca de 80 mil euros, parece ter valido a pena, à luz do balanço que faz David Leandro, da Associação Terras de Sicó, um dos parceiros da organização: "Estamos plenamente satisfeitos. Há público para a magia". O certame nasce irmanado com as Jornadas Internacionales de Magia de Zamora, coordenadas por Paulino Gil. Para ele, as Jornadas Mágicas de Sicó são algo de "totalmente singular", pois "é a primeira vez, na história da magia, que há espectáculos em vários lugares ao mesmo tempo e se unem dois países - Portugal e Espanha - para fomentar esta arte".