Hoje Soure vive um momento particularmente importante. «É um dia de satisfação», afirma João Gouveia, sublinhando que o nó de acesso à auto-estrada do Norte, entre Pombal e Cernache (Coimbra), «é uma ambição sustentada e justa, já antiga».
Trata-se, ainda, segundo o presidente da Câmara Municipal e Soure, de «uma solução concreta para um problema regional antigo e que a curto prazo vai deixar de o ser». O nó de acesso à auto-estrada do Note, que vai ser construído junto à localidade de Casconha, muito perto da sede do concelho, constitui, no entender do autarca, «um investimento de alcance regional» e, tanto assim, é, refere João Gouveia, que «integra o Plano de Desenvolvimento Territorial da NUT III do Baixo Mondego». Mais, trata-se de uma reivindicação «justa e antiga», que inclusivamente, já «estava priorizada no relatório síntese do Plano Geral de Ordenamento do Território de Junho de 1997».
Demora que, finalmente, está ultrapassada, depois da promessa que o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações fez no ano passado em Soure. João Gouveia referiu, uma vez mais, o assunto, em Setembro passado, aquando da inauguração da Fatacis e da Feira de S. Mateus, festa emblemática de Soure que ficou, também, marcada pela promessa de Paulo Campos em resolver o problema. A solução é hoje apresentada, numa cerimónia marcada para as 10h30, no salão nobre dos Paços do Concelho.Se já em 1997 este nó de acesso se justificava pela necessidade de promover uma melhor e maior articulação entre as vias urbanas regionais, visando o desenvolvimento do território, essa é, hoje também, uma verdade acrescida.
«É a solução para um problema antigo», que significa um passo importante em prol do desenvolvimento regional e, também «para a continuidade do desenvolvimento do concelho de Soure», diz o autarca.
«Se o concelho de Soure tem uma localização geográfica central, este acesso directo da sede do concelho à auto-estrada do Norte significa uma valorização dessa centralidade», afirma João Gouveia. Uma “centralidade” acrescida que, no entendimento do autarca, terá um impacto positivo ao nível «da continuidade do desenvolvimento do concelho».
Concretizando, João Gouveia refere o impacto positivo que esta estrutura representa «em melhorar a nossa atractividade relativamente à fixação de famílias, à atracção de novas famílias», para além de «melhorar a nossa capacidade de atrair investimento privado».
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In Diário de Coimbra
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