Estudo apresenta três vias para ligar Taveiro a Alfarelos

. sexta-feira, 19 de outubro de 2007
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São três as hipóteses que o Estudo de Impacte Ambiental apresenta para uma futura ligação entre Taveiro e Alfarelos.
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As duas soluções que atravessam o Paul de Arzila são as que melhor respondem às expectativas das populações.
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O Estudo de Impacte Ambiental (EIA), incluindo o resumo não técnico, do projecto da variante às EN341 e EN347, entre Alfarelos e Taveiro, apresenta três soluções devidamente estudadas para um possível traçado. O EIA encontra-se disponível para consulta pública desde a passada segunda-feira, prazo que se prolonga, por 40 dias úteis, até 10 de Dezembro.A solução A tem uma extensão de cerca de nove quilómetros, enquanto a solução B apresenta um traçado com perto de 10 quilómetros. As duas desenvolvem-se dentro de zonas naturais de elevado interesse, como são os casos da Reserva Natural do Paul de Arzila, da Zona de Protecção Especial Paul de Arzila e da Rede Natura 2000 – Sítio Paul de Arzila. Com 16 quilómetros, a solução C não afecta nenhuma destas áreas naturais.
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Segundo o estudo, finalizado em Maio deste ano, a hipótese C é, em termos globais, «a pior», uma vez que é a que «apresenta mais impactes negativos». Entre as alternativas A e B, as diferenças não são «significativas», embora a solução A, globalmente, seja «ligeiramente mais vantajosa».Relativamente ao objectivo da via em análise, a alternativa C é a que «menos tráfego retira das actuais EN341 e EN347, afastando-se, assim, do objectivo pré-definido». O traçado desta hipótese funcionará como «via complementar à existente, essencialmente, para a EN347», verificando-se numa parte do percurso um «acréscimo de tráfego na EN347».Já as restantes possibilidades (A e B) funcionarão como «concorrentes à rede viária existente e retirarão tráfego significativo da rede viária EN341 e EN347, em particular da primeira via, o que se coaduna com o objectivo do estudo».
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O EIA revela que as soluções A e B são «muito semelhantes com ligeira vantagem» para a hipótese A. Pese embora, divulga o estudo, «as duas soluções tenham impactes negativos significativos ao nível da ecologia e na zona integrada na Reserva Natural do Paul de Arzila». Neste ponto, «a solução B provocará uma maior partição de habitats e será mais perturbadora para as espécies mais sensíveis do que a solução A».
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O projecto em análise intercepta as freguesias de Ameal, Arzila e Taveiro (concelho de Coimbra), Pereira e Santo Varão (concelho de Montemor-o-Velho), Anobra, Belide e Sebal (concelho de Condeixa) e Alfarelos, Figueiró do Campo e Granja do Ulmeiro (concelho de Soure). Refira-se que o resumo não técnico pode ser consultado nas juntas de freguesia acima referidas.
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O estudo reconhece que a via em análise constituirá uma ligação regional e promoverá a ligação a Sul do Mondego entre Coimbra e o litoral, pretendendo-se que venha a substituir, em boas condições de circulação, as EN341 e EN347, além de se assumir como uma alternativa importante para o tráfego de Este para Oeste a Sul do Mondego entre a Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Coimbra.
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O traçado dará continuidade para Este ao troço em fase de projecto de execução da EN347 (Montemor-o-Velho/Alfarelos), permitindo a ligação com o troço da EN341 (Arzila/Taveiro) já construído. Segundo o estudo, os tempos de percurso são, actualmente, muito elevados, tendo em conta as distâncias percorridas, razão pela qual «a nova via se revela necessária e dará resposta às expectativas da população e, em particular, aos utilizadores diários das EN341 e EN347».
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In Diário de Coimbra

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