Soure oferece fim-de-semana cultural diferente a Coimbra

. quinta-feira, 28 de maio de 2009
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Trata-se de “retribuir” um conjunto de visitas e espectáculos que a Orquestra Clássica do Centro tem vindo a realizar em Soure e, ao mesmo tempo, uma forma de dar a conhecer a forte dinâmica cultural daquele concelho. Falamos de um conjunto de iniciativas que vão decorrer este fim-de-semana no Pavilhão Centro de Portugal, a “casa” da Orquestra Clássica do Centro (OCC).

O convite foi feito pela Orquestra, no quadro de uma parceria com a autarquia de Soure que data de 2002, esclarece a vereadora da Cultura, sublinhando o agrado com que o município recebeu este desafio, encarando-o não apenas como uma «retribuição das várias visitas», mas também como uma forma de dar a conhecer ao público de Coimbra um pouco do muito que se faz em Soure ao nível cultural.

Ana Maria Treno fala com particular agrado do projecto que a OCC tem vindo a desenvolver naquele concelho, onde ainda no sábado passado, no âmbito da Semana do Livro e da Leitura, deu um concerto pedagógico. «Não se limitou a ser um concerto», explica a vereadora, sublinhando que, juntamente com os músicos profissionais da Orquestra actuaram os alunos do 1.o Ciclo que frequentam as Actividades de Enriquecimento Curricular na área da música. «Um momento único», no entender de Ana Maria Treno, uma vez que «é uma forma de seduzir os mais novos para a música», ao mesmo tempo que «se dá visibilidade a um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao nível da AEC». Por outro lado, «os pais estavam lá» e isso é importante «porque também os sensibiliza para a música e para a importância de irem a concertos», diz.

Mas, além desta experiência recente, outras já se verificaram, nomeadamente com os músicos que integram as filarmónicas, uma vez que a presença da Orquestra é assídua no território de Soure. Uma proximidade que permitiu também, no entender da vereadora, que os responsáveis da Orquestra percebessem «que Soure é culturalmente um concelho muito rico», com um número acrescido e uma qualidade notória de colectividades.

Ana Maria Treno faz notar que em Soure existem cinco filarmónicas em actividade, 34 escolas de música, seis grupos de teatro e 13 ranchos folclóricos, para além de vários grupos corais e musicais, «todos com uma forte dinâmica, que a autarquia tem vindo a apoiar, estimulando a sua actividade». E os resultados disso são visíveis, no entender da vereadora, não apenas na «dificuldade em escolher os grupos para apresentar em Coimbra», mas também ao «nível cultural e social», refere, alertando para o impacto positivo que esta experiência representa na formação de muitas centenas de jovens, incutindo-lhes valores de cidadania.

Programa é uma amostra
do muito que se faz em Soure


O programa inclui, no sábado, a actuação da Banda de Soure, que vai apresentar um espectáculo de carácter instrumental, mas também com uma componente vocal, uma vez que, enfatiza Ana Maria Treno, a banda possui um tenor. Ainda para sábado, às 21h30, vai ser apresentado o espectáculo musical “O chapéu mágico”, pelo Grupo de Artes de Palco da Casa do Povo de Vila Nova de Anços. No domingo, pelas 15h00, o Pavilhão Centro de Portugal – que Emília Cabral Martins, presidente da direcção da OCO classifica como «a “Casa da Música” da cidade e da região» - recebe o Grupo Musical Gesteirense.


«São três espectáculos que constituem uma pequena amostra, diversificada, do que fazemos em Soure», refere Ana Maria Treno, que não enjeita a possibilidade de uma nova parceria com a Orquestra Clássica do Centro, no sentido de voltar a Coimbra para dar a conhecer um pouco mais da cultura de Soure.

Para além dos espectáculos musicais, esta “apresentação” que Soure traz a Coimbra inclui, ainda, uma exposição de fotografia, intitulada “Soure, um olhar sobre o concelho”, mostra que pretende dar a conhecer o património do concelho, nas vertentes natural e edificado, funcionando como um pequeno “cartão-de-visita”.

In Diário de Coimbra

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