O Partido Social Democrata (PSD) apresentou ontem à noite, oficialmente, Sónia Vidal como candidata à Câmara Municipal de Soure. Como o Diário de Coimbra noticiou a semana passada, a professora de 37 anos aceitou o desafio de tentar “roubar” a autarquia a João Gouveia.
O «sentido de responsabilidade perante o concelho» empurrou Sónia Vidal para a corrida por uma «terra que se tem ficado pelas meias tintas e pela pequena ambição» e que «tem vivido de promessas não cumpridas e repetidas até à exaustão». A candidata promete combater «o faz de conta e a rotina do pequeno favor e dos grandes agradecimentos» que, acusa, «constituem um nevoeiro político que vem abafando consciências e liberdades».
O líder da concelhia do PSD em Soure, Victor Espírito Santo, que apresentou Sónia Vidal, considerou que ali «há ainda muito para fazer para retirar a localidade de uma posição sem sucesso». Para isso, acredita que a escolha ontem tornada pública é a «mais correcta e séria».
Para que Soure deixe de ser um concelho «adiado ou parado no tempo», a social-democrata apresentou algumas propostas para o desenvolvimento da localidade, que assentam em três vertentes: saúde, educação e desenvolvimento económico. Sónia Vidal quer atrair o investimento privado e explorar as potencialidades turísticas da terra. Ao mesmo tempo, pretende dar condições aos jovens, «para que se sintam bem no concelho e optem por se fixar cá». No programa, estão ainda previstas «uma atenção especial às questões do urbanismo», a aposta nas actividades lúdico-desportivas para os mais novos, e há ainda espaço para desenvolver políticas para a terceira idade, «através de programas de formação e ocupação que permitam um envelhecimento activo».
Casada e mãe de dois filhos, a candidata laranja, que se formou na Universidade de Coimbra em Geografia e é actualmente professora em Leiria, quis deixar uma palavra de agradecimento à família «pelo estímulo e força». Militante do PSD há vários anos, mas habituada a «fazer política de forma mais discreta», disse saber «quão difícil é a uma mulher, uma mãe, poder dedicar-se a uma actividade política que a afaste de muitas das suas ocupações profissionais e familiares».
A proposta de uma mulher à autarquia foi, aliás, um dos pontos que o presidente da Comissão Política Distrital do PSD, presente na sessão de ontem, mais apontou. Pedro Machado considerou o gesto «um arrojo» e «um momento em que se faz história». Realçando que o PSD não defende as quotas como forma de permitir que as mulheres ocupem o seu lugar na política, o presidente da Distrital diz que este é «um sinal muito claro que de o PSD acredita num papel diferente para a mulher». O líder laranja definiu a candidatura de Sónia Vidal como «a ruptura com o presente e a consolidação para o futuro» e mostrou-se «profundamente convicto» na vitória. O entusiasmo é partilhado por Sónia Vidal que diz: «parto já confiante na vitória».
O «sentido de responsabilidade perante o concelho» empurrou Sónia Vidal para a corrida por uma «terra que se tem ficado pelas meias tintas e pela pequena ambição» e que «tem vivido de promessas não cumpridas e repetidas até à exaustão». A candidata promete combater «o faz de conta e a rotina do pequeno favor e dos grandes agradecimentos» que, acusa, «constituem um nevoeiro político que vem abafando consciências e liberdades».
O líder da concelhia do PSD em Soure, Victor Espírito Santo, que apresentou Sónia Vidal, considerou que ali «há ainda muito para fazer para retirar a localidade de uma posição sem sucesso». Para isso, acredita que a escolha ontem tornada pública é a «mais correcta e séria».
Para que Soure deixe de ser um concelho «adiado ou parado no tempo», a social-democrata apresentou algumas propostas para o desenvolvimento da localidade, que assentam em três vertentes: saúde, educação e desenvolvimento económico. Sónia Vidal quer atrair o investimento privado e explorar as potencialidades turísticas da terra. Ao mesmo tempo, pretende dar condições aos jovens, «para que se sintam bem no concelho e optem por se fixar cá». No programa, estão ainda previstas «uma atenção especial às questões do urbanismo», a aposta nas actividades lúdico-desportivas para os mais novos, e há ainda espaço para desenvolver políticas para a terceira idade, «através de programas de formação e ocupação que permitam um envelhecimento activo».
Casada e mãe de dois filhos, a candidata laranja, que se formou na Universidade de Coimbra em Geografia e é actualmente professora em Leiria, quis deixar uma palavra de agradecimento à família «pelo estímulo e força». Militante do PSD há vários anos, mas habituada a «fazer política de forma mais discreta», disse saber «quão difícil é a uma mulher, uma mãe, poder dedicar-se a uma actividade política que a afaste de muitas das suas ocupações profissionais e familiares».
A proposta de uma mulher à autarquia foi, aliás, um dos pontos que o presidente da Comissão Política Distrital do PSD, presente na sessão de ontem, mais apontou. Pedro Machado considerou o gesto «um arrojo» e «um momento em que se faz história». Realçando que o PSD não defende as quotas como forma de permitir que as mulheres ocupem o seu lugar na política, o presidente da Distrital diz que este é «um sinal muito claro que de o PSD acredita num papel diferente para a mulher». O líder laranja definiu a candidatura de Sónia Vidal como «a ruptura com o presente e a consolidação para o futuro» e mostrou-se «profundamente convicto» na vitória. O entusiasmo é partilhado por Sónia Vidal que diz: «parto já confiante na vitória».
Europeias vão “marcar o ritmo
para o melhor e para o pior”
Na sessão de ontem em Soure esteve também presente o candidato do PSD às eleições europeias por Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo.
O social-democrata quis demonstrar que, apesar da ideia de que «a Europa é lá longe», entra «todos os dias na nossa vida», até porque, exemplificou, «todos andamos atrás dos subsídios». O candidato defendeu que as europeias, que se realizam a 7 de Junho, são muito importantes em termos nacionais e autárquicos porque «vão marcar o ritmo deste ano para o melhor e para o pior nas eleições autárquicas e legislativas».
Barbosa de Melo explicou que no Parlamento Europeu «o equilíbrio tende para o Partido Popular Europeu onde está integrado o PSD», e que importa manter a maioria, pelo que apelou ao empenho dos militantes e simpatizantes do partido, já que, acredita, «daqui decorre ou pode decorrer o equilíbrio de forças».
In Diário de Coimbra
by Sofia Piçarra
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