Marca “Sicó” dá economia de escala à sub-região

. domingo, 17 de maio de 2009
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Ontem em Soure
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A marca “Sicó” foi ontem apresentada, na Biblioteca Municipal de Soure, como um desígnio de uma sub-região em que os seis municípios (Alvaiázere, Ansião, Condeixa, Penela, Pombal e Soure) já levam mais de duas décadas de entendimentos mútuos, seja na formação profissional, como na promoção dos produtos endógenos e turísticos, sendo vários os exemplos de iniciativas desenvolvidas para o efeito.
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Agora, através da empresa SicóGest, em que participam as autarquias, através da Terras de Sicó, assim como a Caixa Agrícola de Pombal e de Ansião, pretende-se reunir todo o trabalho já realizado sob a mesma marca, atraindo para o processo os agentes económicos.
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Trata-se, segundo Paulo Júlio, autarca de Penela e actual presidente da Terras de Sicó, de «um chapéu» a todas as iniciativas dispersas desenvolvidas e criadas ao longo dos anos, possibilitando a geração de escala nos mais diversos domínios de actividade.
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Desenvolvido pela empresa Emptor, o modelo da marca “Sicó” assenta na adesão dos produtores e outros prestadores de serviços, criando uma economia de escala que possibilitará uma mais fácil colocação dos produtos no mercado, abrangendo todo o território nacional, através da criação de uma rede de lojas e “corners” em hipermercados, que poderão vir a ser franchisados quando alcançada a viabilidade económica.
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Um dos aliciantes para os parceiros será a promoção dos seus produtos através da estratégia que vier a ser adoptada pela marca, sendo que também podem contar com uma mais equitativa distribuição dos rendimentos, tendo em conta a promessa de transparência de preços preconizada por um projecto que se baseia na filosofia do comércio justo.
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Paulo Júlio avisou que «o desafio começa agora», explicando que esta é uma ideia surgida há alguns anos e que só agora houve decisão de desenvolver o conceito. «Pessoas da SicóGest têm agora um grande desafio, que é implementar esta ideia no terreno», disse, deixando a noção de que «temos que olhar para isto num contexto global da região centro».
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Mostrou-se também confiante que, «trabalhando em rede e com melhor escala, haverá sempre resultados», partilhando a ideia de que «é óbvio que acreditamos no território que gerimos e se, tecnicamente, as coisas têm resultado, é porque há potencial».
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Mais do que uma ideia meramente comercial, a marca “Sicó” que, sob o signo “Um território, uma Marca”, pretende conjugar o escoamento da produção e os aspectos comerciais com a divulgação da própria região e de tudo o que a torna única.
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O produto mais conhecido é o queijo do Rabaçal, mas a Serra de Sicó é rica em muitos outros, como o mel, o vinho, azeite e o próprio chícharo, entre outros, sendo inovadora a ideia de também abranger pelo conceito a restauração, hotelaria, actividades de lazer e comércio local.
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In Diário de Coimbra
by José Carlos Salgueiro

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