“Levam a mercadoria a fiado e depois vão pagando conforme podem”

. segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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Proprietária de uma pequena mercearia situada num pequeno lugar pertencente à freguesia de Soure admite fechar as portas ainda este ano

Com o aparecimento das grandes superfícies comerciais, foi denunciado o desaparecimento do pequeno comércio local. A verdade é que as dificuldades por parte de algumas famílias começaram a aparecer com a crise instalada e o pequeno comércio local está a servir como um ponto de apoio à subsistência de muitas famílias em dificuldades, isto porque, nos supermercados, a mercadoria para sair para casa tem de ser paga no acto, e nos pequenos comércios locais ainda sai a fiado.

Em conversação com uma proprietária de uma pequena mercearia situada num pequeno lugar pertencente à freguesia de Soure, foi-nos dito que “as margens de lucro são diminutas e quando o fornecedor vem, tem de ser paga a mercadoria no acto da entrega”.

O que realmente se verifica neste momento é um aumento de famílias a socorrer ao pequeno comércio porque podem ficar a dever, ou seja, “levam a mercadoria a fiado e depois vão pagando conforme podem”, contou a proprietária ao nosso jornal.

Segundo revelou a mesma fonte, “o meu próprio fornecedor vai fechar no final deste ano” e com isso, eventualmente, “irei fechar também, porque com o que consigo ganhar na venda dos produtos não dá para sobreviver, tal é a dimensão da crise”, lamentou, acrescentado ainda que “não fosse a reforma de viuvez não conseguiria sobreviver através do pequeno comércio”.
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In Preto no Branco

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