Melhores guerreiros nem sempre vencem as batalhas
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O Sourense não conseguiu ter sucesso perante a bem organizada equipa do Marinhense. Os pupilos de Ricardo Namora tentaram até à exaustão dar outro rumo à partida, mas ontem era impossível
O Sourense não conseguiu ter sucesso perante a bem organizada equipa do Marinhense. Os pupilos de Ricardo Namora tentaram até à exaustão dar outro rumo à partida, mas ontem era impossível
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Sourense
Sourense
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Treinador: Ricardo Namora
Treinador: Ricardo Namora
Nélson; Chalana (Vasco 58m), Mané(cap), Rebola, Canita, Telmo (Sylvan 69m), Pedro, Zé Pedro, Xano, Marco Rosa e Marco Paiva.
Suplentes não utilizados: Rafa, Chico e Diogo.
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Marinhense
Marinhense
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Treinador: José Petana
Treinador: José Petana
Ludovic, Dárcio (Nélson 32m), Fábio Reis, Baresi, Sousa, Marco Aurélio (cap) (Batista 89m), Dady (Videira 83m), Pedro Emanuel, Pipo, Bruno Filipe e Duarte.
Suplentes não utilizados: Róia, Rui, João Pedro e William.
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Campo Dr. António Coelho Rodrigues, em Soure
Assistência: cerca de 150 espectadores.
Árbitro: Luís Caiado (Viseu)
Assistentes: Tiago Rodrigues e Pedro Reis.
Ao intervalo: 0-1.Marcadores: Dady (42m) e Pedro Emanuel (75m e 85m)
Acção Disciplinar: Cartão vermelho directo para Mané (65m). Cartão amarelo para Nélson (65m), Rebola (71m), Marco Rosa (76m), Bruno Filipe (79m), Nélson (85m) e Fábio Reis (93m).
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O Sourense consentiu ontem a primeira derrota da temporada na condição de visitado. Os pupilos de Ricardo Namora foram incapazes de tornear as dificuldades impostas pelo Marinhense, que foi um conjunto adulto e inteligente, que soube tirar pleno proveito das incidências da partida. O jogo esteve quase sempre equilibrado, com as equipas a dividirem os momentos de supremacia, porém, a partir da altura em que o Sourense ficou reduzido a dez unidades devido à expulsão de Mané - que nos pareceu muito forçada - o Marinhense soube controlar a partida e construir um resultado seguro que lhe permite somar mais três pontos.
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A formação de Soure revelou-se combativa e empenhada mas falhou em alturas chaves. O golo sofrido aos 42 minutos, mesmo antes do intervalo, espelha isso mesmo. Neste período o Sourense era quem estava com sinal mais, respondendo o Marinhense apenas em lances de bola parada, mas numa falha defensiva permitiu aos homens da Marinha chegarem à vantagem. A turma de Soure criou algumas situações de perigo, mas falhou no capítulo da finalização, algo que o adversário soube ser eficaz.
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Logo aos sete minutos, Xano surgiu isolado diante de Ludovic, tendo o árbitro assistente assinalado fora-de-jogo ao avançado, que partiu de situação legal.
Logo aos sete minutos, Xano surgiu isolado diante de Ludovic, tendo o árbitro assistente assinalado fora-de-jogo ao avançado, que partiu de situação legal.
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No segundo tempo a partida praticamente ficou sentenciada com a expulsão de Mané. Em vantagem os visitantes souberam controlar as operações e aproveitar o avanço do adversário em busca do empate. Mesmo a perder por três bolas os jogadores de Ricardo Namora nunca viraram a cara à luta, todavia, já jogavam mais com o coração do que com a razão.
No segundo tempo a partida praticamente ficou sentenciada com a expulsão de Mané. Em vantagem os visitantes souberam controlar as operações e aproveitar o avanço do adversário em busca do empate. Mesmo a perder por três bolas os jogadores de Ricardo Namora nunca viraram a cara à luta, todavia, já jogavam mais com o coração do que com a razão.
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A equipa de arbitragem efectuou um trabalho pobre, falhando em vários aspectos técnicos e disciplinares.
A equipa de arbitragem efectuou um trabalho pobre, falhando em vários aspectos técnicos e disciplinares.
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No final do encontro, o jovem treinador do Sourense, Ricardo Namora, era o espelho da desilusão e saiu em defesa do grupo de trabalho, contestando a actuacção do viseense Luís Caiado. «O presidente Gil Soares e a sua direcção têm feito um esforço titânico para credibilizar o clube. Os jogadores têm sido inexcedíveis. Não há direito a uma arbitragem como a de hoje (ontem)», concluiu.
No final do encontro, o jovem treinador do Sourense, Ricardo Namora, era o espelho da desilusão e saiu em defesa do grupo de trabalho, contestando a actuacção do viseense Luís Caiado. «O presidente Gil Soares e a sua direcção têm feito um esforço titânico para credibilizar o clube. Os jogadores têm sido inexcedíveis. Não há direito a uma arbitragem como a de hoje (ontem)», concluiu.
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In Diário de Coimbra
by Ricardo Busano
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