Cerca de duas centenas de crianças do concelho de Soure participaram ontem na campanha “Mortes na Estrada, Vamos Travar este Drama – Verão 2008”
"Em nome da história do clube"
O associado Gil Soares pediu então a palavra, para adiantar que estava disponível para avançar com uma lista, mas mediante duas condições: com um projecto de saneamento financeiro consubstanciado na contratação de um empréstimo exclusivamente para o efeito, dando como garantias reais para a sua contracção, o património do clube e apurarem-se judicialmente todas as situações de índole duvidosa dos dois mandatos anteriores.
André Namora no Anadia
Quantidade de pílulas e preservativos gratuitos depende da instituição que os distribui
A quantidade de preservativos que estas instituições distribuem é muito variável e tem sempre como «tecto» o stock deste anticoncepcional, além de levar em conta a actividade sexual do utente. Mais uniforme, ainda que não totalmente, é o tempo de protecção que pode ser assegurado através da distribuição de pílulas nos centros de saúde, optando a maioria das instituições contactadas pela Lusa por um prazo de seis meses.
Os critérios também não são os mesmos em todas as instituições. No distrito do Porto, por exemplo, os centros de saúde de Arcozelo e de Aldoar distribuem gratuitamente a pílula para um período de seis meses, mas enquanto o primeiro concede preservativos «consoante o que as pessoas gastam» e mediante o "stock", o segundo distribui, em média, 24 ou 32 unidades.
Em Coimbra, o centro de saúde de Santa Clara distribui entre 25 a 30 preservativos, enquanto a pílula depende se a utente é ou não seguida por um médico naquela instituição. Quando a mulher é regulamente seguida, e desde que tenha uma consulta no último ano, este centro distribui pílulas para seis meses de protecção.
No distrito de Évora, por exemplo, o centro de saúde do Alandroal também opta por distribuir pílulas para seis meses, enquanto o número de preservativos é «consoante o que é preciso», podendo ir dos 20 aos 90. No centro de saúde de Portimão, no distrito de Faro, a pílula é distribuída para meio ano e são entregues entre 30 a 36 preservativos.
Este cenário deverá em breve alterar-se, segundo anunciou recentemente à Lusa o Director-Geral da Saúde, Francisco George, segundo o qual os serviços de saúde públicos vão alargar a distribuição gratuita de pílulas e preservativos em quantidade para fazer contracepção até um ano.
Facilitar a entrega destes anticoncepcionais, dispensando da consulta médica os utentes que tiverem ido ao médico no último ano, é outra das medidas com que a Direcção-Geral da Saúde espera solucionar os problemas detectados na área do planeamento familiar e, a médio e longo prazo, reduzir as gravidezes indesejadas e, logo, as Interrupções Voluntárias da Gravidez (IVG).
Também o coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, Jorge Branco, havia já anunciado à Lusa, em Fevereiro, que os preservativos iriam ser distribuídos gratuitamente nos centros de saúde, na quantidade que os utentes desejarem e sem que tenham de justificar o seu destino.
Lusa/SOL
Jovens aprendem regras de trânsito
Granja do Ulmeiro continua sem médico de família
A situação já tinha sido denunciada, dado que a médica encontra-se de baixa, mas na primeira semana de Junho verificaram-se algumas alterações, tendo a médica sido substituída por um outro clínico.
No entanto, o médico substituto afinal só se desloca àquela extensão de saúde uma vez por semana, logo, não há marcação de consultas e as pessoas só são atendidas de acordo com a ordem de chegada, apurou o Diário As Beiras.
A situação na Granja do Ulmeiro poderá piorar, uma vez que o outro médico está para entrar num período de férias. Desta forma, cerca de 2 500 pessoas da freguesia correm o risco de ficar sem médico de família no tempo de Verão.
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Volta a Portugal Cadetes
Volta a Portugal Cadetes
Sócios chumbam contas
Realizou-se no último dia 4 de Julho a Assembleia Extraordinária do Grupo Desportivo Sourense, naquela que terá sido uma das mais longas sessões do género na história do clube, e também a mais marcada pela negativa, uma vez que a natureza dos assuntos abordados não foram os mais agradáveis e muito menos desejáveis.
Os trabalhos iniciaram-se com a apreciação do relatório da Comissão Auditora às Contas e situação económico-financeira do clube. A leitura do mesmo foi feita por José Gomes Figueiredo, elemento que integrou a referida Comissão, e que desde logo alertou, que no mesmo constavam situações que a serem apuradas, são bastante graves.
Aliás, nas conclusões do relatório a Comissão de Auditoria refere no ponto 1 que "está provado que os dois mandatos em análise, devem ter sido os de pior gestão dos últimos anos de vida do Grupo Desportivo Sourense".
Talvez devido aos factos relatados, levasse os sócios a não aprovarem as contas relativas aos dois mandatos da presidência de Sousa Domingues, até os mesmos serem apurados pelas entidades competentes.
Para o efeito, foi aprovada a proposta de participar ao Ministério Público por "alegada gestão danosa, abuso de poder, abuso de confiança e falsificação de documentos, todos eles tipificando ilícitos criminais".
No ponto seguinte, os sócios do Grupo Desportivo Sourense chumbaram as contas relativas às épocas 2006/2007 e 2007/2008, registando-se muitos votos contra e algumas abstenções, como foi o caso de João Gouveia, que na qualidade de associado, e referindo que sem prejuízo dos factos terem de ser apurados, foi o elemento que mais contributos deu, no sentido dos trabalhos da Assembleia prosseguirem, dado o facto de se terem registado muitos períodos de impasse ao longo da noite.
Refira-se que os trabalhos iniciaram-se pelas 21h30m e terminaram quando eram quase 02h00m.
De facto, ambos os relatórios de contas relativos aos mandatos, suscitaram muitas dúvidas. Apesar das explicações dadas pelo presidente demissionário, Sousa Domingues, os associados não ficaram minimamente esclarecidos, nem convencidos, dadas algumas contradições entre aquela que será a realidade da colectividade e o que constava nos relatórios, levando mesmo José Gomes Figueiredo a referir que "alegadamente estes relatórios estão viciados".
Atribuído um voto de louvor pelo trabalho desenvolvido pela Comissão Administrativa.
Em seguida, foi apreciado o movimento contabilístico da Comissão Administrativa, desde a altura m que a Direcção se demitiu até ao dia 4 de Julho.
Pelo excelente trabalho desenvolvido pela referida Comissão Administrativa em tão pouco tempo, foi aprovado um voto de louvor à mesma.
Apesar do tempo escasso de que dispôs, a referida Comissão que funcionou com Manuel Roxo, Henrique Neves, Ana Neves e Deusidino Andrade, só em quotas cobrou um montante próximo dos 6 mil euros. Entretanto, a referida Comissão inscreveu a equipa na AF Coimbra, pagou multas junto da Federação Portuguesa de Futebol, multas às Finanças, pagamento do mês de Março aos jogadores e dos salários de Abril e Maio ao roupeiro.
Entretanto, outras divídas foram surgindo, nalguns casos, com a necessidade de Sousa Domingues declarar por escrito, se efectivamente, as mesmas foram ou não feitas na altura a que as mesmas dizem respeito, com autorização do clube, sendo os casos de despesas com alimentação dos jogadores brasileiros, em vários restaurantes da vila de Soure.
Comissão Administrativa irá fazer a gestão do clube pelo período de um mês e com os poderes idênticos aos da Direcção.
Perante toda esta situação, especialmente das muitas dúvidas sobre aquela que efectivamente é a realidade do clube, e talvez enquanto não for apurado se algumas das suspeitas que constam do relatório da Comissão de Auditoria se confirmam ou não, não surgiu nenhuma lista a sufrágio, uma vez que a verdade é que não estavam reunidas as mínimas condições para o efeito.
Por isso, e atendendo ao facto de haver assuntos com urgência de serem tratados, apesar das muitas dificuldades no recrutamento de pessoas para o efeito, foi eleita uma Comissão Administrativa, sendo-lhe dada pelos sócios, idênticos poderes de uma Direcção, sendo a mesma composta por Manuel Roxo, Fernando Rodrigues, Ana Neves, Eduardo Andrade e António Correia.
Rocha no Sp. Pombal
Comissão para gerir o clube
Pazito reforça Anadia
Paulo Portas, na Gastronomia em Soure
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou este sábado, em Soure, que não vai dar tréguas ao primeiro-ministro (PM) enquanto este não explicar ao país quanto é que o Governo arrecadou a mais em impostos com a crise dos combustíveis
«Eu não vou largar nos debates com PM uma pergunta a que ele nunca responde: desde o início da alta dos preços nos combustíveis quanto é que o Estado ganhou a mais em IVA», questionou o dirigente centrista, adiantando que vai colocar a questão no debate do Estado da Nação, na próxima semana.
Paulo Portas, que falava durante uma visita ao certame Soure - Gastronomia, Artesanato e Cultura, considera «imoral, inaceitável e incompreensível que quando a economia arrefece o Governo queira arrecadar mais», adiantando que «é imoral que quando a economia está a ser sacrificada o Fisco esteja a enriquecer», criticou o líder do CDS-PP, que se mostrou disponível para aceitar uma taxa sobre o lucro das petrolíferas desde que o primeiro-ministro garanta que «no dia seguinte não sobem os combustíveis para cobrir essa taxa».
Segundo Paulo Portas, José Sócrates deve explicar ao país «como é possível o Estado continuar a enriquecer através de arrecadação fiscal à custa das pequenas e médias empresas e das dificuldades da classe média».
O dirigente centrista acusou ainda o Executivo de «recusar» tomar a única medida que significaria um «impulso geral à economia que beneficiaria directa ou indirectamente todos os consumidores e as pequenas e médias empresas, que era a redução carga fiscal sobre os combustíveis».
«Em vez disso foi negociando aqui e acolá, ao sabor da pressão da rua», frisou o político, condenado ainda o Governo por «se ter esquecido do sector mais vulnerável em Portugal a esta crise - os reformados».
«Se quem trabalha não está a viver bem quem é reformado está a viver muito mal. Quem tem 236, 218 ou 181 euros para viver por mês tem de fazer face à alta do pão, da carne, do leite, da manteiga e dos ovos, para dar cinco exemplos básicos», enfatizou.
«Para os reformados não houve uma única medida», acrescentou, prometendo também apresentar propostas na próxima semana, durante o debate do Estado da Nação.
De calças de ganga e sem gravata, Paulo Portas distribuiu apertos de mão e beijos por algumas pessoas que se encontravam a almoçar no Soure - Gastronomia, Artesanato e Cultura e ainda brincou com o «fundamentalismo» da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). «Sou contra o fundamentalismo da ASAE porque as leis europeias funcionam para todos e eu não vi os espanhóis, nem os franceses ou os italianos desistirem da sua gastronomia e dos seus produtos tradicionais em nome de normas burocráticas e, por vezes, ridículas», vincou o presidente do CDS-PP.
Diário Digital / Lusa