Homem tentou matar a filha e colocou termo à vida

. segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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Um homem de 68 anos de idade colocou ontem termo à vida, na Granja do Ulmeiro, Soure, após, alegadamente ter tentado matar a filha, de 10, ferindo-a no pescoço e nos pulsos, deixando ainda o gás a correr.
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A tragédia foi conhecida quando faltavam poucos minutos para as 9h00, quando o homem, M.R., foi encontrado enforcado por uma bombeira dos Voluntários de Soure que ia entrar ao serviço na secção da Granja do Ulmeiro.
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Tendo indo inspeccionar o vulto pendurado do varandim da habitação, a soldado da paz imediatamente deu o alerta, tendo a 4.ª secção dos Voluntários de Soure enviado três viaturas e nove homens.
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De acordo com o comandante Carlos Luís Tavares, a chamada foi para um enforcamento e, só depois de inspeccionarem a casa foi encontrada a menina, consciente e embrulhada num cobertor.«Estive a falar com ela e só perguntava pelo pai», relatou o responsável, frisando que a menina não saberia que o progenitor estaria já morto e «deve ter andado à sua procura uma vez que várias divisões estavam cheias de sangue».
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O homem terá tido mesmo intenção de matar a filha, I.R., uma vez que além de a ferir, esta tinha os pulsos cortados e ferimentos no pescoço, cortou o tubo da botija do fogão, que deixou a deitar gás, eventualmente na tentativa de provocar uma explosão ou incêndio.
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Acto contínuo terá atado uma corda no varandim do patamar das escadas exteriores que servem a habitação, e usou uma cadeira para subir até ao laço. Os únicos vestígios do ocorrido que se podiam observar, ontem à tarde, eram a cadeira e os chinelos que o indivíduo calçava quando cometeu o suicídio.
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De acordo com os Bombeiros Voluntários de Soure, o indivíduo estava já sem vida, enquanto que a filha, com apenas 10 anos, apresentava vários ferimentos, tendo sido transportada, já estabilizada, ao Hospital Pediátrico de Coimbra, sem que corresse perigo de vida. Várias fontes atribuem esta tragédia ao desagregar do núcleo familiar, que terá ocorrido há já algum tempo, com a saída de casa da mulher, mãe da pequena I.R. A família, que morava no primeiro andar de um prédio da rua do Comércio, em Granja do Ulmeiro, tinha, alegadamente, sido abandonada recentemente pela companheira do homem e mãe da menina, factor apontado pelos populares como potenciador da tragédia que viria a ocorrer.
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Um dos vizinhos, António Martins Pontes, que vive a poucos metros disse ao nosso jornal que a última vez que viu o falecido foi na noite de sábado, quando este estava com um canivete a afiar um pau, alegadamente para o utilizar na pequena horta que tratava nas traseiras do prédio.«Perguntei-lhe para que era aquilo», lembra, explicando que resposta foi um lacónico: «eu é que sei para que é que vai servir», Foi a última vez que viu o indivíduo com vida.
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A tragédia terá ocorrido já perto da manhã, de acordo com Carlos Luís Tavares, que verificou que «o sangue era fresco», calculando que possa ter sido por volta das 7h00. Contudo, só as perícias médico-legais poderão apurar a hora da morte do homem.
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Os Bombeiros Voluntários de Soure, da 4.ª secção da Granja do Ulmeiro foram os primeiros a chegar ao local, com viaturas e nove homens. Depois de constatarem que existia um ferido, foi activada a viatura médica do Hospital dos Covões. No local esteve ainda Guarda Nacional Republicana.
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In Diário de Coimbra

1 comentários:

Anónimo disse...

***Noticias horriveis, mas o que eu acho tambem horrivel, sao as diversas idades atribuidas aos intervenientes...10,11, 37, 36 menos 30 67, 68, 69 anos...!

Afinal que idade teem as pessoas ????