Tragédia familiar em Granja de Ulmeiro

. segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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Uma criança foi agredida violentamente pelo pai. Pensa-se que, julgando que tinha morto a filha, se enforcou de seguida. Ainda não eram nove da manhã quando uma bombeira, que ia entrar ao serviço, se deparou com o incidente. O corpo de um homem estava pendurado por uma corda, nas escadas do prédio onde vivia, há cerca de dois meses, com a filha. Tudo leva a crer, e segundo o que o DIÁRIO AS BEIRAS conseguiu apurar junto dos vizinhos, que depois de ter agredido “violentamente a filha com uma faca”, terá posto termo à vida.
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A menina, com 11 anos, encontra-se no Hospital Pediátrico de Coimbra e apresenta graves ferimentos nos pulsos e no pescoço. Diz quem viu, quando a ambulância dos Bombeiros Voluntários da Granja do Ulmeiro a foi buscar, que se encontrava “fortemente abalada”.A vizinhança nunca pensou que a situação familiar, que “já não andava bem”, tivesse este final. Segundo os moradores do prédio n.º 27 da Rua do Comércio, António Marques Ruivo, de 69 anos, e Fernanda Pratas Ferreira, de 37 anos, eram um casal aparentemente normal.
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Residiam no primeiro andar do prédio, há cerca de três meses, com a filha de ambos, com 11 anos. Os problemas começaram quando Fernanda abandonou o lar, há um mês. António, na altura, segundo soube o DIÁRIO AS BEIRAS, apresentou queixa na GNR de Soure, “por a mulher ter abandonado a menor”. Porém, esta já se tinha queixado antes de maus tratos.
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Os vizinhos afirmam que não ouviram nada durante a noite, excepto uma pequena discussão entre António e Fernanda. Segundo consta, esta, acompanhada pelo novo companheiro, fez uma visita à filha, despertando a revolta de António. Este terá mesmo lançado ameaças em fazer mal à criança.“Fernanda era boa rapariga e no dia que ela saiu de casa ele foi ao centro onde ela trabalha e bateu-lhe lá”, conta uma colega de serviço. Os vizinhos afirmam que o homem era calmo e bem educado, se bem que “desde que a mulher o abandonou andava mais em baixo, mas nada fazia prever isto”.
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In Diário AS BEIRAS

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