Acidente de automóvel matou fundador do Instituto Pedro Hispano

. sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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O professor António Lourenço, de 58 anos e um dos fundadores do Instituto Pedro Hispano (IPH), de Granja do Ulmeiro (Soure), morreu num acidente automóvel ocorrido na noite de 31 de Outubro para 1 de Novembro, próximo de Macedo de Cavaleiros. Os três outros ocupantes da viatura acabaram também por falecer.Segundo apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, o carro caiu à água numa praia fluvial da barragem de Azibo.
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António Lourenço deslocara-se a Macedo de Cavaleiros, terra da mulher, também ela professora, no âmbito das celebrações do Dia de Todos os Santos, em Vale da Porca. Na noite do incidente, as vítimas estiveram a jantar no restaurante “Panorama”, propriedade de Manuel Henrique Pinto, outra das vítimas mortais. No final do jantar, em que participaram também as famílias, os quatro amigos foram ver a casa que o empresário hoteleiro estava a construir e foi no trajecto que, então, ocorreu o acidente.
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O alerta foi dado às 01H34 por um dos familiares que estranhou a demora dos quatro amigos, e a operação de resgate iniciou-se cerca de 15 minutos depois. Porém, os quatro homens, com idades entre os 50 e os 70 anos, que se encontravam no interior da viatura, foram já retirados sem vida.
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Manuel Henrique Pinto, empresário de hotelaria, Manuel António Pedro e António Manuel Diogo, este emigrante em França, foram as restantes vítimas.
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Na operação de resgate intervieram 26 bombeiros, dos quais três mergulhadores, com oito viaturas e uma embarcação, além de uma viatura da Emergência Médica.
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O corpo de António Lourenço encontra-se no hospital de Macedo de Cavaleiros à espera de ser autopsiado. O director pedagógico do IPH, Simões Cardoso, referiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o corpo vai ser sepultado na terra natal de António Lourenço, Almoster, concelho de Alvaiázere.
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António Lourenço, que deixa dois filhos, faz parte da história do Instituto Pedro Hispano, que se encontra a preparar-lhe uma cerimónia de homenagem. Para já, uma fotografia e um pequeno texto estão expostos junto à entrada principal da escola.
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Conhecido como “o professor de Português que não gostava de ver erros”, a sua morte de António Lourenço é, de acordo com Simões Cardoso, “uma grande perda para a educação e para Granja do Ulmeiro”, onde era apreciado por todos. A alegria pela vida e a amizade que demonstrava pelos mais próximos são algumas das características apontadas por quem o acompanhou de perto.
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In Diário As Beiras

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