A Câmara Municipal de soure contratou recentemente uma filha do presidente, João Gouveia, e uma filha do seu vice-presidente, Santos Mota.
De acordo com despacho publicado em Diário da República as duas jovens foram nomeadas para o cargo técnico superior estagiário generalista.
A contratação da filha de João Gouveia já tinha sido abordada pela Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata (PSD), que através de comunicado [ler edição Notícias do Centro de 15 de Dezembro de 2006) acusava a autarquia de ser uma “empresa familiar”.
No documento, a concelhia do PSD presidida por Ângelo Penacho considera que “gradualmente duas ou três famílias vão ocupando todos os cantos do edifício e do quadro de pessoal” da Câmara de soure.
Em declarações ao jornal Público, o líder dos social-democratas, partido a que pertenceu João Gouveia até Abril de 2005, considera que “a contratação de pessoal não tem em conta as necessidades da Câmara de soure” mas sim “as dos familiares dos responsáveis camarários”. Também ao mesmo jornal, a vereadora eleita pela CDU, Manuela Santos, refere que a área de pessoal e de concursos de admissão é da responsabilidade do presidente do Executivo. E refere que no caso concreto da admissão das filhas do presidente e do vice-presidente houve concurso para o preenchimento das vagas. “Parto do princípio de que, se ganharam, é porque terão sido as melhores”, diz a vereadora, acrescentando que “se alguém se sentiu lesado, tem meios legais ao seu dispor e deve reclamar”. Recusando referir que haverá a prática de qualquer ilegalidade, Manuela Santos refere que no plano ético “provavelmente isto não se passaria comigo”.
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