Das seis equipas integradas na primeira eliminatória da Taça de Portugal, apenas duas (Sourense e Tourizense) seguem para a fase seguinte, Vigor, Gândara, Tocha e Nogueirense ficaram pelo camiho
Rafael Duarte domou “lobos” madeirenses
Sourense 1
Treinador: Nuno Raquete.
Ivo, Pimenta, Makukula, Fábio, Alex, João Dias (Marito, 65m), Tavares, Sanches, Estanqueiro (cap.) (Sandro, 71m), Ricardo (Rafael Duarte, 78m) e Pazito.
Suplentes não utilizados: Hélio, Pedro e Filipe.
Câmara de Lobos 0
Treinador: Miguel Ângelo.
Célio, Ricardo Sousa, Patrício (Sandro, 92m), Lino, Hélder (cap.), Filipe, Hugo, Valter, André Jerónimo (Diego, 63m), Gonçalo e André Costa (Edmero, 77m).
Suplentes não utilizados: China e Xanana.
Campo Dr. António Coelho Rodrigues, em Soure.
Árbitro: Luís Guimarães (Aveiro).
Auxiliares: Fernando Gomes e Fernando Ferreira.
Ao intervalo: 0-0.
Marcador: Rafael Duarte (89m)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Ricardo Sousa (67m), Makukula (74m), Diego (74m) e Patrício (90m).
O Sourense estreou-se ontem oficialmente na temporada 2010 /2011 a vencer mas teve de esperar 89 minutos para chegar à vantagem diante de uns madeirenses que deram boa réplica. Rafael Duarte “carimbou”, com justiça, o passaporte da Taça.
O conjunto de Soure apenas pode queixar-se de si próprio por não chegar ao intervalo em vantagem no marcador. O conjunto orientado por Nuno Raquete dispôs de várias ocasiões, principalmente entre os 10 minutos e a meia-hora, período em que dominou as operações. Pazito, em duas situações de bom recorte individual, viu Célio negar-lhe o tento. A formação de Câmara de Lobo tentava, sem sucesso, explorar o contra-ataque e a velocidade de André Costa e Valter.
De bola parada, o Sourense voltou a ficar perto do festejo. O livre de Estanqueiro terminou no poste e, na recarga, Ricardo cabeceou ao lado. João Dias também não deu a melhor direcção ao canto de Alex e, de cabeça, atirou ao lado.
A reacção dos madeirenses surgiu nos instantes finais desta etapa. André Jerónimo, de fora da área, testou a atenção de Ivo. Nos descontos a sorte sorriu aos locais, com o livre de Valter a acertar em cheio na trave.
Os segundos 45 minutos foram emotivos. O Câmara de Lobos acreditou que poderia regressa à ilha com um triunfo e fez pela vida. Ivo passou a ter mais trabalho, mas foram os locais que dispuseram das mais soberanas ocasiões.
Ricardo esteve em plano de destaque na dianteira, dando trabalho “extra” aos defensores insulares. Sobre ele fica a dúvida de um lance que poderia ter dado grande penalidade.
Na “dança das substituições”, Diego foi a aposta no remate exterior do Câmara de Lobos e aos 64 minutos obrigou mesmo Ivo a uma bela intervenção. Raquete apostou em Marito, Sandro e Rafael Duarte e acabou por beneficiar com as alterações que realizou.
Nos instantes finais, Sanches (outra boa exibição) tentou a sua sorte, mas Célio defendeu. Logo de seguida, o 10 do Sourense optou pela assistência para Rafael Duarte que, isolado, apontou o único golo da contenda.
In Diário de Coimbra
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