IMPRENSA REPUBLICANA NO DISTRITO DE COIMBRA (VIII)
Oficina de cozinhas solares em Soure
Saúde: Rastreios gratuitos ao risco cardiovascular e à osteoporose
No caso da osteoporose, o técnico farmacêutico procede a uma análise de alguns dos hábitos do indivíduo, seguindo-se um breve exame de medição de densitometria óssea. À semelhança do rastreio anterior, os resultados retirados deste exame serão anexados ao questionário preenchido e igualmente entregues à pessoa rastreada, que será também aconselhada a dirigir-se ao seu médico assistente.
A campanha nacional de rastreios gratuitos à população conta com o apoio da ‘ratiopharm’, empresa farmacêutica líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de medicamentos genéricos, que disponibilizará recursos humanos e materiais necessários para a realização da campanha.
Os rastreios à osteoporose têm lugar na Farmácia Ygeia (Soure), no dia 4 Outubro.
Estrangulada pelo companheiro era vítima frequente de violência
FATACIS arranca a meio gás
Associação Empresarial de Soure cria novo portal
Confiança na hora da mudança
Entrevista ao Sr.Carlos Mendes - Presidente da AES
Carlos Mendes (CM) - Tendo agora a Câmara Municipal um parceiro activo mais ligado ao ideal da FATACIS, ou seja, a Associação Empresarial de Soure, fazia todo o sentido que fosse a associação a organizar as tradicionais festas. Até porque estas estão associadas à actividade comercial, sendo uma forma essencialmente de apresentar ao público e aos visitantes as empresas e produtos que existem no nosso concelho. Para nós é um desafio.
NC - Os expositores presentes são maioritariamente de Soure ou da região?
CM - Sim, até ao momento, a maior parte dos expositores que irão estar presentes na feira com stand são empresas do concelho, cerca de sessenta por cento.
NC - Isso significa que as empresas sourenses não estão apostar muito nesta feira?
CM - Acontece porque existiram mudanças. Habitualmente as festas eram organizadas pela Câmara Municipal de Soure, no entanto só em Maio é que ficou definido que a associação é que iria este ano realizar este evento. Existiu um conjunto de situações que inclusivamente leva os empresários a desconhecer este facto. Por outro lado, registou-se um aumento dos preços, nomeadamente no aluguer de stand, pois só desta forma é possível tornar o evento auto-financiado, de modo a não ser necessário recorrer a dinheiros públicos. Estamos numa fase de transição e espero que no próximo ano a situação seja diferente, até porque as pessoas querem ver para crer. Depois das festas é que os empresários poderão avaliar o nosso trabalho e o impacto dos festejos. Existe ainda outra alteração, porque este é o primeiro ano em que será cobrada entrada. A entrada na feira e os próprios concertos serão pagos, o que não acontece há cerca de dez ou doze anos. Esta é uma feira que atrai cerca de cinquenta mil pessoas, é preciso apostar no contacto directo com o cliente e apresentar o produto no local é importante, e é desta forma que os empresários têm de pensar.
NC - O que é que os visitantes poderão encontrar este ano?
CM - Tasquinhas, espaço para crianças com insufláveis, a organização também será diferente assim como a orgânica da feira. Existe diversidade de divertimentos e de actividades. Há os stands, o espaço automóvel, tractores, provas desportivas, espectáculos, e neste caso a grande novidade é uma noite house com a presença de dj´s da Dance tv, que culminará com uma after-hours a partir das cinco da manhã. Quanto aos espectáculos musicais, tentámos agradar a todo o tipo de público e cada noite tem o seu género musical. A festa da cebola, das nozes, da madeira e café à moda antiga, ou seja, o tradicional das festas de S. Mateus continua a existir. Para além destes espectáculos a Câmara Municipal preparou uma basta oferta cultural que inclui ranchos, bandas de música, exposições e demonstrações desportivas.
NC - Como presidente da Associação Empresarial, como vê actualmente o desenvolvimento de Soure?
CM - Na minha opinião Soure necessita de movimento e de mudanças no que toca à parte comercial e de marketing. É obrigatório definir estratégias e organizar o comércio, estabelecendo estratégias, de modo a que o cliente final saiba o que pode encontrar, sem que continue a existir a necessidade de se deslocarem para outros espaços comerciais. Temos previsto um projecto que passa por um portal na internet onde disponibilize toda a informação sobre a empresa e artigos que comercializam. O concelho de Soure tem uma vasta dimensão, mas as empresas não estão concentradas no mesmo local. Com este portal todas as pessoas têm acesso ao que existe. Por norma as pessoas não aceitam muito bem novidades, mas este projecto faz parte de um plano para desenvolver de uma forma melhor o concelho de Soure.
NC - Em relação ao tecido empresarial, Soure não está distante de outros concelhos?
CM - Sim é verdade. É preciso disponibilizar espaço para a realização de uma boa zona industrial, como existe noutras cidades, tendo-se registado uma evolução positiva no que diz respeito às empresas e à sua fixação. Aqui em Soure, existem grandes empresas a abrir, mas ainda não se fixaram empresas suficientes que permitam obter no concelho um bom tecido empresarial. O objectivo da associação passa pelo desenvolvimento de Soure, pela divulgação do que temos nesta área, mas captando novas empresas, só desta forma se pode registar um aumento da nossa economia local. Este factor traz emprego, e se há emprego, existe maior poder de compra.
NC - Actualmente existe uma zona Industrial. Não está a ser aproveitada?
CM - Estão presentes duas ou tês grandes empresas, inclusive duas multinacionais. Existe é várias empresas familiares, que são de uma dimensão menor. É obvio que é necessário apostar num tecido empresarial diferente e mais forte. Sentimos a necessidade de existir uma saída de autoestrada, para além de uma zona industrial com capacidade de desenvolvimento e oferta que agrade aos investidores. Este facto também acontece porque ao longo de vários anos nunca existiu uma Associação Empresarial activa, daí não ter existido estratégias comuns e com a visão dos industriais.
NC – Há quem diga que Soure parou no tempo?
CM - Não parou no tempo, mas não houve desenvolvimento ao ritmo que desejaríamos. Podia-se fazer mais e melhor. Parou um pouco no tempo, mas ainda estamos a tempo de mudar. Não vale a pena olhar para o passado, temos de olhar para o futuro. É preciso criar condições. Existiu falta de investimento de empresários, a falta de uma entidade como a AES, que em conjunto com a Câmara tivesse melhorado a oferta, e por arrasto tivesse desenvolvido o concelho. Houve diversos factores que falharam durante muitos anos, apesar de já ter existido uma associação, mas esta nunca funcionou. Ás vezes é complicado mudar mentalidades, há sempre resistência, situações que demorariam dias a resolver demoram semanas.
NC - Como surgiu então a Associação Empresarial?
CM - Surgiu através de um grupo de amigos e empresários de Soure que entendeu que era necessário alguém representar os comerciantes. A maior parte do emprego que existe é no comércio, era importante que houvesse uma entidade que o desenvolvesse.
NC - Como vê o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal?
CM - Penso que a autarquia fez o possível na medida das suas competências, os empresários têm de fazer o restante.
NC - Existe apoio da Câmara Municipal para a realização das festas?
CM - Sim, a organização das festas é uma parceria entre a Câmara Municipal e a AES, e não poderia ser diferente. A autarquia soube complementar os festejos com a animação cultural, apresentando diversas propostas neste sentido.
NC - A vertente destas festas é essencialmente religiosa…
CM - Estas festas existem há mais de duzentos anos, tendo estado sempre associado à vertente religiosa devido às promessas em honra de S. Mateus. Tornou-se essencial associar essa vertente religiosa ao carácter lúdico, só assim se consegue trazer visitantes a Soure.
NC - O facto de a entrada na feira e área de espectáculo ser paga, não irá afastar os visitantes?
CM - É um ano zero, mas se não fosse desta forma era impossível suportar tantos custos. Não podemos sobrecarregar os feirantes e expositores, e organizar o S. Mateus representa custos elevados. No entanto existe à venda livres trânsito, que reduzem em cinquenta por cento o valor total de que um visitante pagaria no fim de quatro dias. Custa dez euros e permite entrada livre em todas as áreas das festas, feira e espectáculo.
NC - Quais as expectativas para este ano?
CM - Tenho boas perspectivas, mas prognósticos só no fim do jogo. Queremos fazer do S. Mateus uma grande festa. Há sempre críticas, é impossível agradar a todos. Temos um investimento bastante elevado. Temos um grupo de trabalho forte, e todos nós trabalhamos em prol do desenvolvimento de Soure.
FATACIS dá a conhecer nova Associação Empresarial de Soure
A tradicional festa do S. Mateus, em Soure, começa hoje e decorre até terça-feira. Este ano, há a assinalar uma viragem na Fatacis – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Industria. O certame é organizado pela recém-criada Associação Empresarial de Soure (AES) e as entradas são a pagar.
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O S. Mateus é a festa de referência do concelho de Soure. A matriz do programa é semelhante à dos anos anteriores, mas começa a ganhar tons de modernidade, nomeadamente com a introdução de novas tendências musicais e de animação nocturna, como é a noite de Djs, amanhã.
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Integrada no programa, regressa a Fatacis, também com modificações assinaláveis, a começar pela organização, que, pela primeira vez, é da responsabilidade da nova Associação Empresarial de Soure (AES), mantendo-se a Câmara Municipal de Soure como responsável pela programação tradicional.
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Carlos Mendes, engenheiro informático e proprietário de um estabelecimento de informática sedeado na vila, é o presidente da AES. Segundo disse ao “Campeão”, a classe empresarial sourense, do mais simples comerciante ao grande industrial, precisava de uma estrutura, independente, que zelasse pelos seus interesses. A associação formou-se no início do ano e deu-se a conhecer através de seminários, “com lotação esgotada”.
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O convite para a AES organizar a Fatacis partiu do executivo camarário, liderado por João Gouveia, e foi, desde logo, encarado como “um grande desafio à capacidade de execução, competência e empenho” da nova estrutura, apostada em “agitar Soure”, no sentido da modernização do meio empresarial e da abertura de horizontes.
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Fazer diferente e bem, é o desafio. Ao contrário do que era habitual, a Fatacis passa a ter entradas pagas, o que à partida gera uma incógnita relativamente à adesão do público. Carlos Mendes está confiante no programa de animação, preparado para a agradar a quase todos os gostos.
Quem gosta de ritmos brasileiros terá a bahiana Cristiane Sollari na noite de segunda-feira; uma das figuras de cartaz da festa. Amanhã, a aposta é na juventude, com a Noite Dj – Dance TV; a música estará por conta de djs conhecidos e prolongar-se-á até ao amanhecer, com um after hours, perto das cinco da manhã. Ainda nas novas sonoridades, destaca-se a noite de sábado, com Kussondulola e Ez Special. A dupla Miguel e André dão um toque romântico à noite de domingo.
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Vila em movimento
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Parte da animação do S. Mateus, sobretudo a de cariz tradicional, terá um palco na Praça da República, junto aos Paços do Concelho. Nele actuarão as filarmónicas e os ranchos folclóricos, que no domingo, à tarde, têm um encontro de âmbito concelhio.
A descentralização da festa permitirá um vaivém de pessoas pela vila, que, na opinião de Carlos Mendes, poderá ser bom para o comércio local.
Juntamente com a Fatacis decorrerão as tradicionais Feiras da Madeira, Cebolas e Nozes e o Café À Moda Antiga, servido em cafeteiras, realiza-se amanhã, numa organização da Associação de Defesa do Património Natural e Cultural de Soure. O que também não falta no programa tradicional é o Dia da Família Sourense, na terça-feira, em que todos são convidados a fazer piquenique no Parque de Merendas de S. Mateus.
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portal na Internet em 2008
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Depois de mostrar serviço com a Fatacis, a AES vai dedicar-se ao portal que no primeiro trimestre de 2008 pretende pôr online, com o endereço www.aesoure.pt. Divulgar as empresas e os empresários de Soure, é o principal objectivo deste projecto que, segundo Carlos Mendes, já está a ser trabalhado.
A Internet é um dos diversos meios que a AES pretende pôr ao serviço dos empresários, sendo que é o de maior alcance, se pensarmos que através da rede uma empresa de Soure pode ser conhecida em qualquer parte do mundo.
Um catálogo de empresas e campanhas através de painéis publicitários (outdoors) são outros meios que a associação pretende colocar ao serviço dos seus associados, no sentido de chamar a atenção do público em geral para a oferta empresarial do concelho.
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A realização de seminários, a celebração de protocolos entre empresas para a criação de um cartão de desconto e entre empresas e entidades ligadas à formação profissional são outras iniciativas que a AES pretende levar por diante.
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Segundo Carlos Mendes, de 36 anos, está a surgir no concelho uma vaga de jovens empresários, com ideias novas, que interessa potenciar. Com eles estão a aparecer novos conceitos na oferta, na decoração das lojas e no funcionamento. Ainda assim, o empresário, natural de Soure, tem encontrado entre os mais antigos “pessoas com ideias interessantes e abertas à mudança”.
Porque gosta “bastante” da terra onde nasceu e vive, Carlos Mendes espera que a associação contribua para a melhoria das condições de trabalho dos empresários, de modo a que os que estão se sintam bem, e queiram permanecer, e a que outros se possam estabelecer também.
A AES “não tem motivações políticas”, assegura o empresário, e quer “afirmar-se, apenas, pelo trabalho que se propõe concretizar em prol dos empresários”. A AES também não quer ter protagonistas, afiança o empresário, que, para além de recusar a fotografia, fala dos dirigentes como um grupo de trabalho “em que todos têm participação activa”.
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Ainda que os organizadores sejam empresários, a Fatacis é algo de novo que tiveram de aprender a gerir. Carlos Mendes assume que nunca teve de organizar nada semelhante e que esta está a ser uma tarefa bastante árdua, para quem tem uma profissão de grande responsabilidade, “mas não impossível”.Para já, regista com “bastante agrado” o facto de os empresários começarem a procurar a Associação. Os seminários realizados no início tiveram lotação esgotada, o que pode ser um indício de um tecido empresarial que se quer informado e preparado para os desafios que a modernização do sector impõe.
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IN Campeão das Províncias
Jornal PRETO NO BRANCO, saiba mais!
De referir que, Sousa Pereira, presidente do Grupo Musical Gesteirense (GMG), é o actual subdirector deste jornal, mantendo-se Pedro Seixas como correspondente do “Preto no Branco” em Coimbra.
Esta publicação mensal, destinada a sócios / assinantes, inicialmente apenas tinha distribuição no concelho de Soure. Mais tarde, a partir de Novembro de 2005, passou também a abranger os concelhos de Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Coimbra.
Festa de São Mateus e FATACIS estão à porta
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Soure acolhe uma vez mais, entre os dias 20 e 25 de Setembro, as Festas de S. Mateus e a Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria – FATACIS. O programa, bem como o logotipo do evento, foram apresentados durante a tarde de ontem. O programa é recheado e aposta no que de melhor se faz na música popular portuguesa.
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As festas constituem o maior cartaz turístico da vila e do concelho e são um evento “fundamental para a promoção e divulgação de um grande conjunto de actividades económicas”, disse o presidente da Câmara Municipal de Soure, João Gouveia. O autarca acrescentou ainda que o certame mostra a “riqueza” associativa de que Soure é “um exemplo a nível nacional, nomeadamente, nos âmbitos cultural, desportivo e de acção social”.
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Mas o programa de festas do concelho não passa apenas pela música e diversão. A FATACIS é outro dos pontos altos da semana mais longa da vila. A feira organizada este ano pela Associação Empresarial de Soure, para além da vertente agrícola, comercial e industrial, contempla ainda iniciativas dedicadas ao artesanato e gastronomia do concelho. Este ano as Festas de São Mateus e a FATACIS trazem algumas novidades. A autarquia de Soure aprovou a subscrição de um protocolo com a Associação Empresarial de Soure, tendo em vista a organização destes certames no corrente ano de 2007, e que se pretende venha a constituir um outro “modelo organizativo”, explicou o autarca.
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Pela primeira vez, vai haver cobrança das entradas, o que, no entender de João Gouveia, para além de ser uma forma de controlar o número de visitantes, “dignifica ainda mais as festas”. À venda estão já os livres-trânsito, com o valor de 10 euros, que possibilitam a entrada nos dois recintos, o dos espectáculos de música e o da FATACIS. Para além disso, vão ser colocados à venda bilhetes diários. Se o visitante quiser assistir ao espectáculo musical paga consoante o artista, se, por outro lado, a vontade for de visitar apenas a feira e os diferentes expositores o bilhete custa “apenas” um euro. Um valor considerado simbólico pela organização, que espera no fim-de-semana mais de 20 mil visitantes.
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No primeiro dia de festa, quinta-feira, tem lugar a inauguração e abertura oficial da FATACIS. Para o dia seguinte, Dia do Município, é a noite da juventude. A animação estará a cargo de grupos de folclore e de DJ nos palcos dos Bacelos. The Cynicals, Kussundolola e EZ Special animam a noite de sábado, no palco dos Bacelos. No domingo realizar-se-á um encontro concelhio de folclore. À noite a animação fica a cargo dos GTT, música popular portuguesa, Miguel e André e do grupo Rockluso. Taiti e Cristiane Sollani animam a noite de segunda-feira, no palco dos Bacelos. No último dia do certame, tem lugar o tradicional piquenique com a animação do Rancho Típico de Paleão. Para encerrar os festejos realizar-se-á um baile popular, na praça do município, com a banda Big Jovem.
CERCAL FOLK
Acidente na Estação de Alfarelos
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Com o quartel dos Bombeiros mesmo ali ao lado, somente passados mais de 10 longos minutos é que estes chegaram para dar assistência à vítima. Algo funcionou menos bem.
Segui caminho a questionar-me, por que raio há de alguém tentar sair do comboio em movimento se este pode parar até pelo accionamento da paragem de emergência !?
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RADIO POPULAR DE SOURE - 20 ANOS - NOVO SITE
A Rádio Popular do Concelho de Soure surgiu ainda no tempo da “pirataria” das rádios. Na altura, denominava-se “Rádio Saurium”, sendo ideia de um grupo de jovens que se dedicaram de corpo e alma a esta projecto.
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O processo ficou mais fácil, uma vez que um deles percebia de electrotecnia, e dessa forma o primeiro emissor (actualmente peça de museu) foi concebido de forma artesanal. A aquisição de peças foi o mais difícil, uma vez que as mesmas eram na sua maioria adquiridas no estrangeiro, e por isso os jovens canalizavam algumas das suas mesadas para esse investimento. Em 1987, emitiu pela primeira vez, durante apenas algumas semanas, a partir de uma vivenda, situada no Bairro Vale da Forca (a caminho da estação da CP).
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Posteriormente, os estúdios funcionaram num primeiro andar de um edifício da Rua Alexandre Herculano, passando depois para uma sala das instalações da Banda. Em 1989/90 chega o momento da legalização das rádios, um processo complexo e que contou com o apoio de várias pessoas e algumas instituições da sede do concelho.Depois de confirmada a atribuição de alvará de radiodifusão ao concelho de Soure, iniciou-se a construção dos estúdios, da agora denominada Rádio Popular do Concelho de Soure – Cooperativa de Responsabilidade Limitada, no rés-do-chão de um prédio da Rua Lino Galvão, tendo ali funcionado até ano 2000, juntamente com o Jornal “O Popular de Soure” que foi fundado em 1997, aproveitando-se alguns dos meios humanos e técnicos da rádio para o efeito. Mas, se as instalações se tornaram reduzidas, devido ao crescimento da estação emissora, com o surgimento do Jornal, a falta de espaço ainda era mais notória.
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Os responsáveis da altura, começaram então a pensar outra solução, solicitando à Câmara Municipal de Soure a utilização a título gratuito, do primeiro andar do edifício onde funciona o Serviço Local de Segurança Social, no Largo Conde Ferreira, onde actualmente funcionam a Rádio e Jornal.A título de curiosidade, as instalações possuem um auditório/estúdio, com palco, excelentes condições acústicas e com capacidade para 80 pessoas. Das rádios existentes em Portugal, mesmo incluindo as estações nacionais, é considerado pelos técnicos de radiodifusão, como dos melhores auditórios. Para além de entrevistas a 80 convidados, por exemplo, através da utilização de microfones emissores, permitindo ainda a actuação de cantores a solo, grupos mais reduzidos, tocatas ou orquestras.Saliente-se que desde sempre, foi cumprido, o objecto da Cooperativa que consta nos estatutos, e que é “a emissão radiofónica de programas e publicidade por via hertziana, tendo como âmbito principal o concelho de Soure, contribuindo para a promoção e divulgação cultural e artísticas da população, para a informação de interesse regional e local e para a difusão do associativismo, cooperativismo e mutualismo, que apoiará”.
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Nas duas décadas de existência, a Rádio Popular do Concelho de Soure, actualmente ouvida em todo o mundo, através da Internet, teve quatro presidentes de Direcção, concretamente, Armando Conde; Fernando Duarte Santos; Fernando Centeio e Fernando Dias (actual), sendo que estes dois últimos, acumularam as funções de directores do Jornal “O Popular de Soure.Não deixa de ser curioso o facto do actual presidente da Direcção, Fernando Dias, ser o único fundador que até aos dias de hoje, se manteve sempre directamente ligado ao projecto.A Rádio Popular de Soure orgulha-se de ter sido uma excelente escola para muitos jovens que, optaram pela comunicação social, e que hoje em dia, se desatacam em rádios nacionais, televisões e jornais.
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Outros que não transitaram para esses meios de comunicação social de âmbito nacional, foi porque optaram por ficar em Soure, (por não quererem abandonar as suas raízes) ou então porque optaram por seguir outras profissões.A Rádio Popular de Soure é, e continua a ser cada vez mais, uma das mais “valiosas” instituições do Concelho de Soure, uma vez que une os sourenses em todo o mundo (em tempo real), através da sua emissão internacional.A Rádio Popular de Soure presta sem qualquer dúvida, um verdadeiro serviço público, embora não reconhecido oficialmente
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PODE VISITAR O NOVO SITE EM:
www.radiosoure.com