Habitação social para 25 famílias

. sábado, 31 de março de 2007
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O município de Soure vai proporcionar casa nova a 25 famílias carentes, ao mesmo tempo que reabilita parte do património edificado do centro histórico da vila. Uma opção que permite uma melhor integração das famílias no meio social.
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25 famílias do concelho de Soure, com carências habitacionais devidamente diagnosticadas, vão ter uma habitação. Ontem, na Câmara Municipal, autarquia e Instituto Nacional de Habitação (INH) subscreveram um acordo de colaboração no âmbito do Prohabita, que permitirá que, dentro de cinco anos, as famílias possam ter a desejada casa.
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Não se trata de construir um bairro social, mas antes de aproveitar os edifícios existentes na vila e reabilitá-los. Aqui reside uma das grandes virtudes desta iniciativa da autarquia de Soure, que procurou não só dar uma habitação condigna a quem não tem, mas também «reabilitar a zona histórica de Soure», como referiu o presidente da autarquia, João Gouveia.
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Uma opção que foi enaltecida pelo presidente do Conselho de Administração do INH que, de resto, afirmou, «está já dentro da estratégia do novo programa do Prohabita que pretende estimular a reabilitação de habitações e as boas práticas de construção». José Teixeira Monteiro afirmou também que, ao dispersar os agregados pelas várias habitações da vila, está-se a «contribuir para um melhor ordenamento e integração das famílias no meio urbano».O secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, que presidiu à cerimónia, frisou a «visão, rigor e estratégia» do município de Soure na elaboração e concretização de todo este projecto que visa a resolução de carências habitacionais concelhias. «É necessário urbanizar as políticas sociais e é isso que está a ser feito em Soure», referiu João Ferrão, lembrando as conclusões de uma recente reunião da OCDE na qual participou. E o que está a ser feito não é apenas «resolver os problemas», mas também «criar oportunidades», afirmou, lembrando a importância de integrar as famílias na sociedade, evitando os bairros sociais que «rapidamente se transformam em guetos».
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Com o acordo de colaboração estabelecido entre as duas entidades, a autarquia de Soure compromete-se a, entre 2007 e 2011, atribuir habitações condignas a 25 famílias identificadas como carentes em termos habitacionais. Das 25 habitações, a autarquia vai adquirir 14 e reabilitá-las, uma já é pertença do município e as restantes dez serão arrendadas. Ao todo estão envolvidos 925 mil euros que virão do INH, 50% a fundo perdido e 50% por empréstimo com taxa bonificada.
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O presidente da autarquia não deixou de sublinhar todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2006 de «levantamento rigoroso de todas as carências habitacionais graves» e frisou a «sintonia positiva» estabelecida entre a autarquia e o INH. Uma sintonia que se traduziu na «celeridade» com que todo o processo foi desenvolvido e que permitiu que a candidatura ao programa Prohabita tivesse sido feita a 6 de Dezembro de 2006 e a sua aprovação tivesse sido comunicada à autarquia a 23 de Janeiro deste ano.
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Texto retirado de: Diário de Coimbra
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