João S., de 27 anos – o cabecilha

. sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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O grupo de sete jovens que começou hoje a ser julgado no Tribunal da Lousã acusado de 18 crimes de furtos de e em veículos confessou os actos e a maioria mostrou-se arrependida com a sua conduta, noticia a Lusa.
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Perante o colectivo de juízes, presidido pela magistrada Isabel Valongo, os arguidos confessaram a prática dos furtos, diferindo pontualmente num ou outro ponto da acusação, tendo a maioria justificado a sua actuação com «instabilidade» emocional e o consumo de drogas.
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Os sete jovens, cinco rapazes e duas raparigas, com idades entre os 16 e os 26 anos, são acusados pelo Ministério Público (MP) de 18 crimes de furto simples, furto e uso de veículos, roubo e condução ilegal praticados em vários concelhos da região Centro.
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De acordo com a acusação do MP, o grupo furtava viaturas com recurso a gazuas e, noutros casos, assaltava pessoas sob a ameaça de armas brancas e com agressões físicas, obrigando as vítimas a entregar dinheiro, telemóveis e até sapatilhas de marca que traziam calçadas.
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Detidos em flagrante
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O gang «papa-quilómetros», conforme ficou conhecido entre as autoridades, terá praticado, entre 2006 e início de 2007, mais de 80 assaltos em Penela, Lousã, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Soure, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Miranda do Corvo, Ansião, Alvaiázere, Fátima, Ourém e Tomar.
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Acabou desmantelado na madrugada de três de Março de 2007, quando quatro dos seus elementos foram detidos em flagrante pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Lousã, na localidade de Almalaguês (limite dos concelhos de Miranda do Corvo e Coimbra), conduzindo um veículo furtado em Coimbra no dia 26 de Fevereiro.
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Desde essa altura que se encontra detido em prisão preventiva o elemento com mais idade do grupo, considerado o «cabecilha», enquanto dois se encontram detidos no domicílio com pulseira electrónica e os restantes estão sujeitos a
Termo de Identidade e Residência (TIR).
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Neste processo, o MP constituiu ainda arguidos sete receptadores, com recurso a escutas telefónicas, entre eles um mecânico, um vendedor de automóveis, um vigilante e um actual militar, por aquisição de bens «sabendo que eram de proveniência ilícita».

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