O DESFILE DE CARNAVAL INFANTIL, realiza-se no dia 1 de Fevereiro, Sexta-feira, pelas 10 horas, na Vila de Soure, de acordo com o seguinte percurso:
DESFILE DE CARNAVAL 2008
O DESFILE DE CARNAVAL INFANTIL, realiza-se no dia 1 de Fevereiro, Sexta-feira, pelas 10 horas, na Vila de Soure, de acordo com o seguinte percurso:
Sourense – “Atletas em greve, comigo não!”
O Sourense passa por uma fase de instabilidade, motivada por prémios e subsídios de jogo em atraso. Se até hoje, a situação não ficar resolvida, a saída da equipa técnica é o cenário mais provável.
PARABÉNS, RÁDIO POPULAR DE SOURE !!!
Segundo estudo de audiência a Rádio Popular de Soure terminou o ano de 2007, como a rádio local mais ouvida do distrito.
GRANDE PORTO
1-FESTIVAL
2-NOVA ERA
3 MATOSINHOS
GRANDE LISBOA
1-ORBITAL
2-RADAR
3-CAPITAL
AVEIRO
1-BOTARÉU
2-AROUCA
3-VOZ DO CAIMA
COIMBRA
1-RÁDIO POPULAR SOURE
2-VINYL FM
3-SÃO MIGUEL
BRAGA
1-SANTIAGO
2-CASTELO
3-BARCELOS
FARO
1-FÓIA
2-GILÃO
3-S.BRÁS FM
LEIRIA
1-94
2-BATALHA
3-CIDADE TOMAR
Soure reduz endividamento e despesas com o pessoal
Câmara de Soure adjudica beneficiação de estrada
Freguesia da Gesteira constrói equipamento cultural e social
A obra, orçada em cerca de 350 mil euros, será construída por fases e conta com o apoio da Câmara Municipal de Soure. A autarquia presidida por João Gouveia aprovou na última reunião camarária a atribuição de um subsídio no valor de 20 mil euros, como forma de apoio à realização da primeira fase, orçada em cerca de 80 mil euros. O equipamento será edificado num terreno doado há algum tempo à Junta de Freguesia local. Numa primeira fase será construído um salão polivalente com palco.
A corporação de Soure vai ter uma equipa de intervenção permanente
De acordo com o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, tenente-coronel Ferreira Martins, trata-se de equipas profissionalizadas de bombeiros, que vão estar a funcionar nos quartéis no horário laboral, e que deverão estar operacionais dentro de um mês.
No Governo Civil de Coimbra decorreu a cerimónia de assinatura de protocolos para a constituição destas equipas em onze concelhos do distrito.
Além do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, e do comandante distrital, participaram presidentes das câmaras municipais envolvidas, presidente das associações humanitárias de bombeiros voluntários e comandantes das respectivas corporações.
"A Protecção Civil dá um passo em frente. Passamos a ter, nos corpos de bombeiros voluntários, um conjunto permanente, estável, que assegura a protecção e socorro", salientou Henrique Fernandes.
Segundo o comandante distrital de operações de socorro, estas equipas profissionalizadas com cinco bombeiros visam fazer face "a algumas dificuldades do voluntariado durante o período laboral normal". Vão estar nos quartéis durante o horário laboral, capazes de atender a qualquer situação de socorro, adiantou aos jornalistas no final da sessão.
A corporação de Soure é uma das contempladas com a equipa de intervenção permanente.
Jogador perde consciência em campo e permanece em observação
Henrique Bernardes - ENTREVISTA
Henrique Bernardes, 22 anos, natural de Soure, estudante no Instittuto de Piaget em Motricidade Humana - ramo Educação física e desporto, conhecido pelos seus dotes de um atleta exigente, profissional, rigoroso, humilde, aliando uma elevada motivação pelas vitórias, Henrique é uma pessoa reconhecida por tudo de bom que trouxe a esta modalidade em Soure - o ATLETISMO ADAPTADO.
S - Qual o seu segredo para todo este sucesso nesta modalidade?
H.B- Responde - se em tres palavras: trabalho, dedicação e amor
S - Nos treinos, era exigente, rigoroso?
H. B -Era um atleta de volcidade de 100, 200 e 400 metros, como senior e já com especialização. Como junior era polivalente, fazia um pouco de tudo.
S - O Henrique acha que sempre teve todo o apoio necessário em todos os clubes que passou?
H.B - Nos clubes por onde passei não tive todo o apoio necessário, pensei ter mais apoio no clube da terra - APPACDM-SOURE - mas não aconteceu!
S - Quais os clubes por onde passou?
H.B - Escola secundaria martinho Arias (2002), APD FIG. FOZ ( 06/2002 - 12/2002)e APPCDM - SOURE ( 01/2002 - 10/2006).
S - O Henrique, com tantos sucessos, o que faltou para o segurarem no atletismo?
H.B - Uma oportinidade a nível internacional como sénior.
S - E porquê uma opção tão radical como abandonar definitivamente o atletismo?
H.B - Razões pessoais em que o alto rendimento é incompativel com os estudos.
S - E porque não esperar pelos paralímpicos da Grécia em 2004?
H.B - Devido à organização grega, a classe da minha deficiência não estava inserida na competição por razões económicas.
S - Da sua curta carreira, mas com tantos triunfos, qual é o triunfo que mais destaca e porquê?
H.B - Destaco o campeonato da europa de corta mato pela sua importância e o campeonato de portugal de 2004 pelo número de triunfos e recordes batidos.
S - Qual o clube que lhe deixou mais saudades e porquê?
H.B - Tenho mais saudades da APPACDM SOURE, do tempo do senhor Joaquim Redondo.
S- Falou do Sr. Joaquim Redondo,era seu treinador?
H.B - Sim, foi até Outubro de 2005.
S - O que tem a dizer sobre ele?
H.B - É homem muito rigoroso, mas ao mesmo tempo muito amigo e dedicava-se a causa como muita gente não se dedicava.
S - Qual o clube internacional e nacional que gostaria de ter trabalhado?
H.B - Clube nacional - Sporting cp; Internacional é mais complicado porque no ramo da deficiencia é dificil, se não impossível, o mercado internacional.
S- Há possibilidades de um dia voltar ao atletismo e levar o nome da Vila de Soure bem longe?
H.B - Possibilidade há mas não como atleta, como técnico. E levar o nome da vila de Soure longe depende do trabalho que fizer ou a sorte que tiver.
S - Qual a sua relação, e uma vez que está em Viseu, com a Vila de Soure? H.B - A minha relação com a vila de soure é uma relação de amizade e carinho com as pessoas que tenho aí, também vive em Soure a minha família mais chegada e amigos.
S - Como é o Henrique no seu dia-a-dia, com os amigos, família?
H.B - O meu dia-a-dia, agora que estou em aulas, é dedicado ao estudo e ao estágio mas costumo sair em Soure/Viseu com os amigos à noite, como também adoro jogar uma partida de futebol ao final da tarde. Com a família só de 15 em 15 dias, apenas passo mais tempo em Soure no natal, páscoa e o mês de agosto.
Carlos Martins, atleta que representa a Associação Portuguesa de Deficientes - Figueira Foz, sagrou-se vencedor pela terceira vez consecutiva da “Meia Milha Urbana de Soure”, na classe S-8, em que Carlos Martins acabou por fazer a prova ao lado do atleta da APD - Soure, Henrique Bernardes, com grau de deficiência superior, acabando os dois atletas por cortar a linha de meta lado a lado, um gesto bonito que a enorme assistência aplaudiu.Entretanto, saliente-se que o apoio técnico e físico de Carlos Martins se deve essencialmente aos técnicos do Ginásio Figueirense.
S - Na meia milha de Soure, terminou lado lado de Carlos Martins da Figueira da Foz, o porquê dessa situação?
H.B - Foi um convite do atleta da Figueira da foz que me propos fazer a prova com ele lado a lado e como tinha anunciado o final da carreira, foi uma forma de homenagem e eu aceitei.
S - Para terminar qual é a sua mensagem?
H.B - Para terminar, desejo que os sourenses apoiem mais o desporto adaptado como o fazem com o desporto em geral, e nuncam se esqueçam de praticar outros desportos sem ser futebol ou futsal. Que façam atletismo, remo entre outras.
CURRICULUM
Curriculum desportivo
Identificação:
Nome: Henrique Daniel Mendes Bernardes
Dará de nascimento: 30 Março de 1985
Morada: Alencarce de Baixo
Código postal e concelho: 3130 – 500 Soure
Identificação de clubes :
2001/2002 - Individual
2002/2003 – APD – Figueira da Foz
APPACDM – Soure
2003/2004 - APPACDM – Soure
2004/2005 - APPACDM – Soure
2005/ 2006 - APPACDM - Soure
Provas e resultados:
1ºlugar o arremesso do peso e do dardo no torneio sobre o Tejo em 2002 (realizado em Março de 2002).
1º Lugar no Campeonato nacional de pista 2002: 100m, 1500m e no salto em cumprimento. 2º Lugar no arremesso do peso.(realizado em Maio 2002).
1º Lugar no Campeonato nacional de corta – mato 2003 (realizado Mirandela em Janeiro 2003).
1º Lugar no campeonato Europeu de Corta Mato 2003 (realizado em Vila – Moura – Portugal, Fevereiro 2003).
1º Lugar no arremesso do peso no mitting Murtalense (realizado em Abril 2003 em Cascais).
1º Lugar no Campeonato Nacional de pista 2003 nas distancias 200m, 800m, 1500m batendo o recorde nacional em todas as distancias. (realizado em Guimarães em Abril 2003).
2º Lugar no grande prémio do Sobral (Realizado em Novembro 2003- Sobral – Soure).
1º Lugar no torneio de pista coberta do norte nas distancias 60m, 200m (Realizado em Espinho em Março 2004).
1º Lugar no campeonato nacional pista 2004 nas distancias 200m,400m, 800me 1500m batendo o recorde nacional em todas as distancias. (realizado na Covilhã em Maio 2004).
1º Lugar no mitting Viseu nas distancias 1500m batendo o record nacional na distancia (realizado em Junho de 2004 em Viseu).
1º Lugar na milha de S. Mateus (Realizado em Setembro 2004).
5ºLugar no grande prémio do Sobral (Realizado em Novembro 2004- Sobral – Soure).
1º Lugar na mini – maratona da Serra da Estrela. (Realizado em Novembro de 2004).
1º Lugar no campeonato nacional pista 2005 nas distancias 800m e 1500m batendo o recorde nacional em todas as distancias. (Realizado em Abrantes em Maio 2005).
1º Lugar na milha de S. Mateus (Realizado em Setembro 2005).
1º Lugar no Mitting cidade nas distancias dos 400m. (Realizado em Abril 2006).
1º Lugar no campeonato nacional pista 2006 nas distancias 200m e 400m batendo o recorde nacional em todas as distancias. (Realizado em Seia em Junho 2006).
1º Lugar na milha de S. Mateus (Realizado em Setembro 2006).
SAURIUM / HENRIQUE BERNARDES
João S., de 27 anos – o cabecilha
O grupo de sete jovens que começou hoje a ser julgado no Tribunal da Lousã acusado de 18 crimes de furtos de e em veículos confessou os actos e a maioria mostrou-se arrependida com a sua conduta, noticia a Lusa.
Perante o colectivo de juízes, presidido pela magistrada Isabel Valongo, os arguidos confessaram a prática dos furtos, diferindo pontualmente num ou outro ponto da acusação, tendo a maioria justificado a sua actuação com «instabilidade» emocional e o consumo de drogas.
Os sete jovens, cinco rapazes e duas raparigas, com idades entre os 16 e os 26 anos, são acusados pelo Ministério Público (MP) de 18 crimes de furto simples, furto e uso de veículos, roubo e condução ilegal praticados em vários concelhos da região Centro.
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Papa-quilómetros fazem 80 assaltos
Julgado grupo que fez assaltos no Oeste
O Tribunal da Marinha Grande condenou na passada sexta-feira 16 dos 35 arguidos – que à data dos crimes tinham entre 16 e 29 anos - num megaprocesso por furtos de ou em automóveis, em lojas, escolas, colectividades, cafés, num armazém, num pavilhão gimnodesportivo e num hospital, entre Ovar e Azambuja, incluindo Nazaré, Alcobaça, Caldas da Rainha e Óbidos, com penas de prisão até nove anos e dois meses e a prestação de trabalho a favor da comunidade. O grupo, que actuou entre Março de 2004 e Fevereiro de 2005, retirava peças dos automóveis para revenda e alguns dos veículos foram sujeitos a actos de vandalismo, tendo sido mesmo incendiados.
Quando furtavam automóveis a preferência ia para os Fiat Uno (17) e para os Honda Civic (16). No que se refere aos artigos, levavam chocolates, tabaco, pastilhas elásticas e bebidas alcoólicas.
Além dos furtos, o colectivo apurou outros crimes: arrombamento, burla, falsificação de documentos, condução ilegal e tráfico de droga. O principal suspeito, José Sousa, conhecido como “Cyborg”, de 24 anos, natural de Leiria, já com cadastro, participou em 22 crimes – desde furtos qualificados a furtos simples, burlas informáticas e condução ilegal – e foi condenado a nove anos e dois meses de prisão, seguindo outras condenações entre os dois anos e três meses e os quatro anos e oito meses para cinco arguidos.
Os restantes elementos condenados foram sujeitos a penas suspensas ou serviço comunitário, que variam entre as 120 e as 480 horas.
A pena mais leve – 600 euros de multa – foi para uma das duas raparigas acusadas. Os condenados terão ainda de indemnizar as instituições lesadas. 19 arguidos foram absolvidos de qualquer crime e o colectivo concluiu que não existiu associação criminosa, já que a rede não estava organizada e os furtos de carros e em escolas e lojas "não tinham conexão entre si". Em várias ocasiões, os assaltantes envolveram-se em acidentes de viação – há registo de pelos menos 13 ocorrências – ao que não será alheio o facto de conduzirem a “grande velocidade”. Tinham ainda por hábito contornar as rotundas duas vezes, em sinal de exibicionismo. Chegaram a atirar um carro ao rio, a fazer deslizar outro por uma rua e a usarem os veículos para conduções tipo rali.
Os crimes ocorriam sobretudo durante a noite, em zonas residenciais ou junto a bares e discotecas, em locais com pouca iluminação, mas onde havia muitos veículos estacionados.
Quando usavam os cartões multibanco que encontravam no interior das viaturas furtadas, optavam pelos terminais sem videovigilância e para dificultar a sua identificação usavam gorros e luvas.
O primeiro crime terá sido o furto de um carro, em Alcobaça, mas chegaram a fazer cinco furtos em apenas uma noite. Durante onze meses, o grupo executou, em co-autoria, mais de 300 crimes, nos concelhos de Ovar, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz, Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Batalha, Ourém, Tomar, Porto de Mós, Nazaré, Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Azambuja e Soure.
O grupo tinha residência em Leiria (23), Soure (6), Batalha (3), Fátima (2) e na Marinha Grande (1).
Na leitura do acórdão, que durou cerca de três horas, motivando críticas dos advogados, a juíza-presidente do colectivo, Ana Paula Batista, criticou a "vida de ociosidade" dos arguidos, que preferiram ter proveitos com furtos, numa opção de "risco e aventura".
A magistrada justificou a decisão pesada com o facto de muitos dos arguidos terem "antecedentes criminais", tendo cometido "estes crimes em períodos de suspensão de penas de prisão".
Quanto aos que receberam penas suspensas, têm agora "uma boa oportunidade para começarem a trabalhar e verem como é que se ganha a vida", deixando de lado "o ócio e de consumo de estupefacientes", referiu. Distribuído por dezenas de volumes, o processo teve origem em 142 inquéritos dispersos por vários tribunais, que foram todos concentrados na Marinha Grande. Só para redigir o despacho de Acusação o Ministério Público precisou de 336 páginas. Houve cerca de duas dezenas de sessões do julgamento, 175 testemunhas de acusação e 125 de defesa.
Até ao desfecho do julgamento três arguidos estavam em prisão preventiva, quatro em prisão domiciliária e dois estavam obrigados a apresentações periódicas.