A Câmara Municipal de soure vai vender, através de concurso público, o terreno onde estava instalada a antiga escola secundária para a construção de habitações de custos controlados. A proposta, aprovada por unanimidade pelo executivo, prevê a construção de 30 habitações de tipologia T3 e surge depois “de ter sido dado um passo importante na resolução de situações de grave carência habitacional”, através da assinatura do acordo de colaboração, no âmbito do Prohabita, com o Instituto Nacional da Habitação.
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A iniciativa foi saudada por todo o executivo, liderado pelo socialista João Gouveia, nomeadamente pela vereadora eleita pela CDU, Manuela Santos. A autarca que detém o pelouro da Acção Social, enaltece a decisão da Câmara Municipal em alienar o referido terreno para aquele fim. Considerando tratar-se de um “excelente terreno”, Manuela Santos refere que “com as dificuldades que as autarquias atravessam” o executivo municipal tomou a “correcta decisão” em não o vender para outros fins. Uma venda que no seu entender “viria resolver muitos problemas financeiros”.
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Também João Gouveia sublinhou a decisão. “Numa ambiência de escassez de recursos poderia ter havido a tentação, mas predominou a vertente social”, disse o presidente da Câmara Municipal.
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Em resposta a algumas questões apresentadas pelos vereadores social-democratas, João Gouveia esclareceu que o projecto prevê a construção de “vivendas com qualidade arquitectónica e durabilidade, numa filosofia de condomínio fechado”, para além de todo o processo vir a ser acompanhado por técnicos da autarquia e do Instituto Nacional da Habitação.
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O objectivo é “colocar à disposição dos agregados familiares menos favorecidos, habitações a preços compatíveis com os seus rendimentos, que assegurem condições de qualidade de vida e de bem-estar”. A autarquia estima o valor do terreno a vender em cerca de 180 mil euros.
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